Artigo Anais IV CIEH

ANAIS de Evento

ISSN: 2318-0854

INATIVIDADE FÍSICA NO TEMPO LIVRE ENTRE OS IDOSOS DE UM MUNICÍPIO BRASILEIRO COM BAIXO IDH: ESTUDO MONIDI

Palavra-chaves: ENVELHECIMENTO, ATIVIDADE FÍSICA, IDOSO Pôster (PO) Atividade física, estilo de vida e longevidade
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Publicado em 24 de setembro de 2015

Resumo

Introdução: A inatividade física é um fator de risco importante para saúde do idoso pois está relacionada ao aumento da prevalência de doenças crônico-degenerativas, dentre as quais podemos citar a hipertensão arterial, diabetes, doenças cardiovasculares, câncer do cólon do útero, câncer da mama, obesidade e osteoporose. O objetivo do presente estudo é verificar a prevalência e os fatores associados à inatividade física no tempo livre entre os idosos residentes num município brasileiro com baixo IDH. Método: Trata-se de um estudo de corte transversal, com amostra representativa de 310 idosos, selecionados aleatoriamente, cadastrados na Estratégia de Saúde da Família do município de Ibicuí-BA. Foram incluídas informações sobre características sociodemográficas, atividade física no tempo livre (avaliada por questão dicotômica). Foram considerados inativos fisicamente aqueles que referiam não praticar atividade física no tempo livre. Na análise dos dados foram utilizados procedimentos da estatística descritiva e medidas de associação para variáveis categóricas (teste qui-quadrado) com p≤0.05. Resultados: A população estudada tem uma média de idade de 71,62 DP = 8,158 anos sendo 56,5% do sexo feminino. A prevalência global de inatividade física no lazer foi de 69%. Entre as mulheres (72,0 %), analfabetos (75,0%), e os que moram acompanhados (72,4%). Ao analisar a associação entre inatividade física no lazer e condições de saúde, identificou-se que a prevalência de inatividade física foi mais elevada entre os idosos que referiram ter reumatismo (75,5%), dores na coluna (72,4%), hipertensão arterial (69,3%), hipercolesterolemia (74,0%), e doenças cardíacas (71,4%). Após a análise de regressão logística binária, apenas a variável situação de moradia manteve-se associada a inatividade física, onde os indivíduos que vivem acompanhados apresentam uma probabilidade aproximadamente duas vezes maior de serem inativos quando comparados aos que moram sozinhos. Conclusão: Os achados deste estudo demonstram que é imprescindível a promoção da saúde e a prática de atividade física para que se mantenha uma boa condição de vida, principalmente em idades mais avançadas, em que o indivíduo está mais suscetível a comprometimentos fisiológicos e funcionais.

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