Introdução: Muitos nutrientes têm sido relacionados à longevidade, diminuindo o risco de várias doenças humanas. Indiretamente, a vitamina C tem a capacidade de reativar o tocoferol e outros antioxidantes. Objetivo: Avaliar o consumo de vitaminas antioxidantes na dieta de idosas diabéticas. Metodologia: Estudo transversal envolvendo mulheres idosas diabéticas atendidas na unidade ambulatorial (Núcleo de Atenção ao Idoso) de uma universidade pública do Recife - PE. Foi analisada a variável antropométrica (índice de massa corporal – IMC) e o estilo de vida (atividade física, consumo alimentar e de bebidas alcoólicas). Resultados: Em relação ao estado nutricional, observou-se que a maioria do grupo em estudo (67,5%) encontrava-se com diagnóstico de excesso de peso. Quanto a prática de exercícios físicos, 57,2% das idosas em estudo relataram executar algum tipo de atividade (caminhada, hidroginástica, dança, ginástica e musculação). A mediana de ingestão de vitamina A foi de 342,8g/dia, com de inadequação elevada (60%). Quanto às vitaminas C e E, não foi possível demonstrar prevalências de inadequação de consumo. Os valores encontrados foram comparados e estavam abaixo de 60mg/dia e 12mg/dia (EAR), respectivamente, ácido ascórbico e tocoferol, indicando déficit vitamínico no consumo dietético das mulheres em estudo. Um percentual de 21,9% das mulheres referiu fazer ingestão de bebidas alcoólicas. Conclusões: A população em estudo tem situação nutricional de risco: mulheres com excesso de peso é o resultado que predomina, assim como a baixa ingestão de vitaminas antioxidantes. Embora seja significativo o hábito de realizar exercícios físicos.