O envelhecimento inclui diversas alterações fisiológicas que modificam o organismo do indivíduo influenciando diretamente nos aspectos vitais que refletirão sobre o modelo de vida do idoso. Objetivou-se investigar o conhecimento dos idosos sobre as alterações fisiológicas do processo de envelhecimento. Desenvolveu-se um estudo descritivo, exploratório com aspectos quantitativos, com uma amostra de 51 idosos cadastrados no Centro de Referência e Assistência Social (CRAS) da cidade de Barbalha-Ce. Os dados foram coletados no período entre agosto e setembro de 2012, obtidos a partir de um formulário. Os dados coletados permitiram traçar o perfil da amostra diante das variáveis de faixa etária, sexo, raça, escolaridade e renda, onde se teve como resultados uma frequência de idosos jovens (45,1%), o sexo predominante foi o feminino (78,4%), os pardos foram os mais presentes (47,1%), os alfabetizados que estudaram de 1 a 4 anos foram os mais recorrentes (45%) e a maior parte dos idosos evidenciaram ter uma renda igual a um salário mínimo (80,4%). A maioria dos idosos relataram ter conhecimento das alterações fisiológicas do envelhecimento (92,2%), as alterações mais citadas no estudo foram visão e pele (ambas com 82,4). As limitações funcionais que mais se evidenciaram foram atividades da vida diária (80,4) e as atividades físicas (72,6). Através dos resultados obtidos, propõe-se uma melhor atenção e criação de políticas mais evidentes à saúde do idoso, particularmente as alterações fisiológicas que esses indivíduos sofrem ao chegar na terceira idade, onde os fatores resultantes dessas mudanças que influenciam significativamente na vida dessas pessoas.