O envelhecimento populacional é, hoje, fenômeno mundial que ocasiona importantes mudanças quanto à amparo social do idoso. O número crescente de divórcios, múltiplos casamentos, a migração dos mais jovens em busca de mercados mais promissores, a inserção da mulher no mercado de trabalho e sua condição de chefia do domicílio precisam ser considerados quando se avalia o arranjo domiciliar e o suporte informal aos idosos na sociedade brasileira. Trata-se de um estudo quantitativo, observacional, do tipo transversal realizado com 110 idosos cadastrados em duas Unidades Saúde da Família, do município de João Pessoa- PB. Os dados foram coletados entrevista subsidiada por um instrumento estruturado e analisados pelo aplicativo SPSS 20. Houve predominância do sexo feminino (64,5%), faixa etária de 60 a 64 anos (25,4), com 1 a 4 anos de estudo (33,6%), casados (69,1%) e com renda familiar entre 1 a 3 salários mínimos (34,5%). Na caracterização do arranjo domiciliar, destaca-se a prevalência do arranjo Cônjuge e filhos (27,3%), o próprio idoso como chefe de domicílio (58,2%) e Estar perto de/ou com o filho(a)/pais como a principal razão de estar de morar na casa. Conhecendo melhor o perfil desta população idosa, é importante ressaltar a necessidade de políticas públicas para atender às novas demandas, sendo um grande desafio para a gestão pública.
Envelhecimento, Arranjo domiciliar, Família, Idoso.