Objetivo: O objetivo deste estudo foi traçar o perfil morfofuncional de idosas que realizavam treinamento funcional na clínica escola de fisioterapia da Universidade Católica de Brasília. Método: Estudo do tipo transversal, com 19 idosas participantes do programa de treinamento funcional para terceira idade que realizavam treinamento há 3 meses. As variáveis analisadas foram: peso, estatura, composição corporal através da bioimpedância, Índice de massa corporal (IMC), força de preensão palmar com a dinamometria, flexibilidade através banco de Wells, teste de caminhada de 6 minutos, e Whoqol-bref para análise da qualidade de vida. Resultados: A média de idade das participantes foi de 70,05 (±6,57) anos, peso de 63,96 (±9,26) kg- gerando uma média de IMC de 27,91 (±3,17) kg/m² classificando obesidade, na gordura total aonde se obteve o valor de 41,80 (±2,73) %. A flexibilidade teve como média 23,63 (±7,22) cm, considerado não satisfatório. A Força de preensão manual foi de 21,47(±4,61) kg/f, para lado direito e 20,79 (±4,17) kg/f, para lado esquerdo. No teste de caminhada de 6 minutos a média da distância percorrida foi de 426,74 metros com valor menor que a distância predita e a qualidade de vida teve o dominio psicológico com atuação direta na média. Conclusão: Não se observou alterações significativas nos dados morfofuncionais. A qualidade de vida permaneceu em região de indefinição- os exercícios funcionais proporcionam efetividade ao domínio psicológico. Sendo necessários novos estudos com análises diferenciadas correlacionando treinamento funcional em idosos e variaveis morfofuncionais.