A Doença de Parkinson (DP) é uma doença neurológica degenerativa do sistema nervoso central, para a qual ainda não existe cura. Os principais sintomas são rigidez muscular, tremor de repouso e bradcinesia. A redução do olfato e paladar, o aumento da necessidade protéica, a redução da biodisponibilidade de vitamina D, diminuição da tolerância a glicose, deficiência na absorção da vitamina B6 e dificuldade na ingestão dos alimentos são algumas das alterações fisiológicas que acometem os idosos. A alimentação adequada influencia diretamente no estado nutricional e no tratamento, já que contribui na diminuição dos possíveis efeitos que surgem com a progressão da doença. Trata-se de um estudo de revisão da literatura com objetivo de verificar que tipos de alimentos influenciam os efeitos que aparecem com a progressão da DP. Foi feita uma revisão narrativa da literatura em bases de dados eletrônicas como Bireme, LILACS, Scielo, PubMed Google Acadêmico, além de sites de instituições e livros sobre o tema. De acordo com os resultados da pesquisa foram selecionados alimentos que apresentam ação antioxidante e fornecem nutrientes que melhoram a função do SNC e colaboram com a desaceleração da DP quando consumidos continuadamente. Alimentos indicados: feijão, nozes, castanhas, leite, brócolis, kiwi, quinoa, sardinha e outros. Assim, incluídos em uma alimentação balanceada, contribuem na melhoria dos possíveis sintomas e complicações. No entanto são necessárias mais pesquisas sobre o tema visando ainda maior contribuição da ciência da nutrição na terapia da Doença de Parkinson.