O processo de ensino-aprendizagem, sob um prisma inclusivo, necessita de uma equipe pedagógica que tenha metodologias eficientes para contemplar as diferenças, limitações e potencialidades dos indivíduos. Compreende-se que, historicamente, o Brasil teve avanços no que tange às políticas públicas voltadas à Educação Inclusiva, desde 2008, mas apesar dos progressos, o país ainda apresenta desafios na promoção efetiva de uma educação inclusiva. Sabendo disso, este presente estudo visa compreender como a formação de professores da Educação Básica impacta o desenvolvimento dos alunos, na garantia de promover um ambiente de aprendizagem plural. Foi realizada uma revisão bibliográfica sistemática, visando fazer um apanhado dos artigos científicos, produzidos nos últimos 5 anos (2018-2023), que se articulam diretamente com a proposta de abranger as duas estâncias desejadas, a formação dos professores, aprendizagem inclusiva e suas repercussões na prática. Visto que, reitera-se a importância em compreender as condições formativas dos professores e como estas impactam a relação com os seus alunos, na construção de uma processo de aprendizagem, inclusivo e afetivo. Nesse sentido, compreende-se que são necessários, a análise curricular e avaliativa dos profissionais, a valorização e reconhecimento desses nas instituições, por intermédio da oferta de uma formação contínua, bem como a promoção do suporte necessário para que haja um ambiente inclusivo, na prática.É notório que, os profissionais devem constantemente expandir os conhecimentos sobre essa temática, porém, muitas vezes, encontram lacunas curriculares em seu processo, bem como a falta de investimentos, suporte e valorização. Outrossim, cabe refletir sobre quais os fundamentos dessa formação são congruentes com a realidade desejada de uma aprendizagem inclusiva e satisfatória e quais são necessários desconstruir.