O presente artigo busca através das teorias de John Locke, pai do individualismo liberal e defensor do empirismo, apresentar os fatores e causas que ocasionaram o conflito entre a coroa e o parlamento inglês, objetivando a instauração da república na Inglaterra. Como representante do jusnaturalismo, afirma que a passagem do estado de natureza, o qual o indivíduo pode viver em perfeita liberdade e igualdade, desfrutando de seus bens e de suas propriedades, surge a necessidade de reunir-se em uma comunidade e formar uma sociedade civil. Essa formação só se torna possível por meio do contrato social, que lhes garante a preservação e consolidação dos seus direitos inalienáveis à vida, à liberdade e aos bens da população inglesa. Logo após, são livres para a escolha de seu representante desde que este tenha a finalidade de conservação dos bens e da propriedade, por isso, é dado ao povo o legítimo direito de resistência à opressão e à tirania. Fazendo uma breve apresentação sobre as principais ideias que circulam o autor John Locke contando brevemente parte de sua história e propondo uma reflexão sobre sua filosofia do indivíduo. Como se verá, buscamos dentro dos possíveis, respostas sobre as questões específicas dentro da filosofia do autor. A História, terá como base a perspectiva do Weffort, portanto em grande parte do artigo iremos adotar a sua perspectiva como ideia central sobre a leitura dos acontecimentos, Locke possui uma longa história que seria impossível, tentar sintetizar neste espaço. Tanto no passado como possivelmente no futuro, Locke vai ser um grande pensador pois trilhou caminho das pedras ao elaborar a sua filosofia. Em outras palavras ele foi o pioneiro em relação ao que estava por vir,