Este artigo é uma reflexão sobre os fundamentos teóricos que cercam a problemática da mulher no mundo do trabalho. Este que congrega um conjunto de fatores que refletem diretamente na relação comportamental, social e política do que se tem como papel da mulher no emprego formal, sobretudo na região Amazônica. Desigualdades de gênero vivida pelas mulheres nestes setores, contextualizam uma realidade de relações sociais historicamente desiguais a partir de interesses dominantes. Este estudo tem por objetivo propor uma análise justificada num paradigma dialético e histórico que perpassa pela emancipação e autonomia da mulher, demonstrando o poder que a desigualdade de gênero exerce na diferenciação do acesso aos diversos postos de trabalho, que pode ser identificada predominantemente pela forte ausência da mulher no setor produtivo, e sua presença massiva em setores terceirizados, com forte precarização e por vezes, com falta de direitos trabalhistas. O artigo foi construído oriundo de pesquisas bibliográficas relacionadas à temática. Tendo por resultado o reconhecimento da necessidade de desconstrução dos estereótipos de gênero, reproduzidos na sociedade capitalista. Caracterizamos o papel do capital na Amazônia em relação as condições da mulher no mundo do trabalho formal e as desigualdades de gênero que as oprimem nestes espaços um reflexo desta segregação de acesso aos postos de trabalho. Conclui-se, portanto, nesse trabalho que a dinâmica da inserção da mulher no mundo do trabalho ao que se refere à Amazônia é altamente preconizado sendo esta região detentora de particularidades que retratam de forma clara a desigualdade de gênero no emprego formal.