Após a implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), homologada em 2018, vários documentos foram elaborados com o objetivo de orientar os Sistemas de Ensino quanto a sua efetivação no “chão” da escola. Entre esses documentos, destaca-se o Guia para Gestores Escolares, elaborado pelo Ministério da Educação (MEC) que, sob a ótica das dimensões da gestão escolar democrática e participativa, trata, entre outras, da construção de uma comunidade de prática profissional. Assim, este trabalho tem por objetivo analisar a importância da construção de uma comunidade de prática profissional pelos coordenadores pedagógicos em horário coletivo na escola; pois, entende-se que o desenvolvimento profissional desses sujeitos requer a constituição de espaços que favoreçam o compartilhamento de experiências e promovam o trabalho coletivo e colaborativo. Diante dessa perspectiva, foi realizada uma pesquisa de natureza exploratória e descritiva, a partir da taxonomia metodológica de Vergara (2014), que forneceu o arcabouço necessário para a descrição das características do grupo analisado. Nesse sentido, definimos como campo empírico o grupo de coordenadores e técnicos educacionais do município do Ipojuca/PE, que trabalham com a Formação Continuada em Serviço, nos anos finais do Ensino Fundamental. Os resultados apontam que criar uma comunidade de prática profissional contribui para o fortalecimento de um clima de respeito, à ampliação nas relações de trabalho colaborativo, o compartilhamento de ideias e experiências e o planejamento coletivo de ações pedagógicas que reverberam na práxis educativa.