Introdução: O uso de álcool e outras drogas na terceira idade é considerado uma epidemia invisível, pois ainda é um problema subestimado pela população em geral. Infelizmente essa realidade é parte dos 17% de pessoas ao longo dos 60 anos que fazem mau uso do álcool, e medicamentos, sendo que a tendência é que com o aumento da população idosa, esses idosos adictos também se multipliquem. Objetivo: Demonstrar os fatores que influenciam direta ou indiretamente no abuso químico dos idosos e suas associações com transtornos mentais. Metodologia: Foi realizada uma revisão integrativa com busca de material já publicado na base de dados da BVS, no período de 2018 a 2022. Utilizadas como palavras chaves: “dependência química”, “pessoa idosa, saúde mental”, nos idiomas: português, inglês e espanhol. Resultado: Identificou-se que com a chegada da velhice, esta é uma fase da vida em que o ser humano enfrenta vários problemas característicos, inevitáveis, devido ao declínio físico e de outras ordens. Dessa forma, as mudanças psicológicas podem levar a algumas complexidades, como adaptação a novos papéis, como falta de motivação para planejar o futuro e de trabalhar as perdas orgânicas e por essas e outras razões os idosos estão cada vez mais se encontrando dentro da dependência química suporte para ansiedade, depressão, insônia e outras patologias. Considerações finais: Observou-se que o uso de drogas lícitas e ilícitas, se constitui em enorme desafio para a saúde pública, no entanto, com o aumento da expectativa de vida da população brasileira, essa realidade também se faz presente em idosos. Afirma-se que as consequências por uso de álcool e outras drogas é a terceira condição psiquiátrica mais prevalente nesse público, perdendo apenas para os depressivos e a demência. É importante ressaltar que poucos são os estudos clínicos e experimentais realizados, com foco nos idosos.