O luto se caracteriza pela perda de um vínculo importante entre um indivíduo e um objeto de grande investimento psíquico. Quando se trata de morte do conjugue na velhice, esse processo causa um significativo impacto na vida dos idosos, como mudança na rotina, ressignificados do processo de viver e morrer e conflito de sentimentos entre tristeza, raiva, angústia, solidão, entre outros. O objetivo do presente estudo foi avaliar e analisar o processo de convívio e adaptação ao luto pela perda do cônjuge na velhice, bem como, a elucidação de medidas adotadas para lidar com a ausência dos parceiros. Trata-se de uma revisão integrativa. O referencial teórico utilizado nesta pesquisa foi a base de dados Google Acadêmico, empregando os termos “VIUVEZ” AND “ENVELHECIMENTO”, fazendo o filtro por “textos completos disponíveis”, e limitando o período de publicações de 2019 a 2023. Para este estudo, foram utilizados 7 artigos que incluíam o tema da pesquisa, esses artigos foram analisados utilizando-se o procedimento de análise de conteúdo. Os resultados demonstraram que alguns fatores prévios influenciam no processo de adaptação ao luto. A qualidade da relação emocional estabelecida, níveis de companheirismo, cumplicidade, afetividade e o grau de dependência emocional e física estão diretamente relacionados com a forma como o luto será vivenciado. Em relação as medidas de enfrentamento ao luto, tornou-se evidente que as principais redes de apoio buscadas foram à família, os amigos e a busca de forças na espiritualidade e na religião. Os resultados demonstraram ainda, diferenças no processo de convivência e readaptação ao luto entre homens e mulheres. Os homens mostraram experimentar de um intenso sentimento de tristeza, assim como dificuldades para lidar com tarefas do lar após a morte da esposa. E as mulheres mostraram experimentar de um sentimento de constante solidão emocional após a morte do companheiro.