Introdução: A terceira idade é a faixa etária que mais cresce no Brasil, proporcionalmente, as doenças decorrentes da velhice também terão acréscimos consideráveis e condizentes com o número total de idosos. A depressão apresenta elevada prevalência em idosos no Brasil e os extensos efeitos que essa problemática pode trazer ao indivíduo, sua família e a sociedade são impactantes. Objetivo: Investigar os principais desafios relacionados à função do grupo familiar frente às demandas do usuário portador com transtorno de humor no contexto da atenção básica na cidade de Rio Branco na visão do familiar. Metodologia: O presente estudo foi uma análise descritiva qualitativa, no qual a população do estudo são idosos da cidade de Rio Branco/AC, com a amostra de 14 familiares e/ou responsáveis por idosos com depressão, não institucionalizados, sendo a amostra não probabilística por conveniência sendo um grupo heterogêneo. Resultados: Observamos as falas dos cuidadores que explicitaram sobre dificuldade de locomoção as Unidades Básicas de Saúde devido às comorbidades associadas que limitavam os idosos, como doenças osteomusculares, além disso, citaram estresse e dificuldade em lidar com o familiar acometido pela depressão, ademais, outro relato foi a diminuição na frequência das visitas domiciliares dos Agentes Comunitários de Saúde. Considerações finais: Observa-se então, que a dificuldade de locomoção, estresse, relação interpessoal e visitas domiciliares limitadas foram os principais entraves durante o cuidado do idoso com depressão na visão do familiar e/ou cuidador do idoso com diagnóstico de depressão em Rio Branco/AC.