Com o processo de envelhecimento e institucionalização do idoso, tem-se a autopercepção da depressão e ansiedade, que vêm em conjunto como sintomas comuns na vida dos idosos que vivem em Instituições de Longa Permanência (ILPIs). Traz consigo, ainda, várias problemáticas e repercussões; o estado emocional dos idosos e a influência de seu círculo de familiares e amigos; e, também, o aspecto físico comprometido devido ao processo de envelhecimento. Objetivo: Analisar os fatores que influenciam a depressão e seus sintomas associados no idoso institucionalizado. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica de caráter descritivo, transversal e quantitativo, onde foram analisados artigos retirados da base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) de língua portuguesa, inglesa e publicados nos últimos 5 anos. Resultado: Foram analisados 11 artigos no total e observou-se que os idosos depressivos institucionalizados e frágeis demonstram piores escores em todos os domínios de qualidade de vida, onde é analisado a correlação de aspectos sociodemográficos que contribuem para o impacto de autopercepção negativa da saúde em níveis médios ou altos. Ademais, os programas de intervenção e crença demonstraram um impacto significante na modificação da solidão. Conclusão: Logo, torna-se imprescindível para as IES conhecer os fatores de risco para a depressão nos idosos institucionalizados e acompanhálos com a Escala de Depressão Geriátrica de Yesavage e instituir programas de intervenção contra os fatores de risco para a depressão e fragilidade, como escuta acolhedora, atividades lúdicas e trabalhar a religiosidade destes idosos.