Ao longo dos anos, o Brasil sofreu alterações no processo de transição epidemiológica, com redução do número de doenças transmissíveis e aumento no índice de doenças crônicas não transmissíveis, com destaque para os distúrbios cardiovasculares, a exemplo da Insuficiência Cardíaca. Esta patologia, caracterizada pela incapacidade do coração em bombear sangue suficiente para suprir as necessidades do corpo, afeta principalmente a pessoa idosa, logo o comprometimento laboral, social e cognitivo pode influenciar no surgimento de sintomas de depressão. Nesse sentido, o apoio social é um constructo de extrema importância para o enfrentamento positivo do processo saúde-doença, auxiliando na superação, monitoramento e administração da doença. Objetivou-se neste estudo, analisar a presença de sintomas de depressão e apoio social na pessoa idosa com insuficiência cardíaca. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, na qual foram selecionados artigos científicos localizados nas principais bases de dados, tais como: Scielo, PubMed, Lilacs e Scopus. Na perspectiva dos sintomas de depressão, estes podem afetar negativamente a evolução clínica e a adesão do regime terapêutico, o que contribui para a descompensação da doença e consequente aumento das internações hospitalares. Sob outro ângulo, o apoio social fornece um suporte que contribui para uma melhor qualidade de vida e bem-estar de pacientes com insuficiência cardíaca, à medida que reduz o estresse e fornece efeito protetor, mitigando os impactos adversos da doença. Evidencia-se que os profissionais de saúde devem estar atentos na identificação dos sintomas de depressão e na rede de apoio social deste público, em especial os profissionais enfermeiros, por terem um contato direto com o paciente, de modo que possam intervir nesses sintomas e promover uma assistência à saúde digna e integral.