Artigo Anais IX CONEDU

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

AS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS DE ENSINO E OS DESAFIOS DA INCLUSÃO DAS MINORIAS: MIGRANTES, INDÍGENAS, NEGROS, PESSOAS COM DEFICIÊNCIA, ENTRE OUTROS SUJEITOS MARGINALIZADOS

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Publicado em 11 de dezembro de 2023

Resumo

Este artigo discute acerca dos desafios enfrentados pelas instituições públicas de ensino na inclusão de grupos marginalizados, como imigrantes, indígenas, negros, pessoas com deficiência, entre outros. Destaca a importância da Educação na sociedade e analisa reflexões sobre seu conceito, enfatizando a visão limitada que muitas vezes se tem sobre essa área do conhecimento. A Educação é apresentada como algo presente em todas as culturas, moldando valores e modos de vida. Abordando a Educação Inclusiva, que vai além da integração de pessoas com deficiência e engloba minorias sociais, examina-se como as políticas públicas, consideradas um fator crucial nesse processo, por meio das políticas educacionais inclusivas, orientam as escolas para dar a todos os indivíduos, independentemente de suas características e pertencimento a grupos sociais, um papel ativo no ambiente escolar. O método que subsidiou este trabalho foi a abordagem qualitativa, com base em pesquisa bibliográfica e análise documental, para entender a interseção entre Educação e Inclusão. Os instrumentos utilizados foram fichamentos e cadernos de anotações. Infere-se que, embora as políticas inclusivas sejam importantes, sozinhas não garantem uma inclusão eficaz. Muitas vezes, facilitam a admissão do aluno na escola, mas não garantem um acesso genuíno ao conhecimento, resultando na in-exclusão, ou seja, ambientes teoricamente inclusivos com práticas excludentes. Urge, pois, a implementação efetiva de políticas inclusivas que visem garantir, além do ingresso, a permanência e o sucesso. Da mesma forma, são prementes a conscientização e o envolvimento de toda a comunidade escolar, incluindo gestores, professores, técnicos, alunos e sociedade em geral, na luta pela promoção de uma educação verdadeiramente igualitária, mediante reflexão sobre o papel de cada um na difusão de uma cultura de inclusão e da efetiva transformação, que destaque a importância de questionar e problematizar sobre que diferença estamos fazendo, objetivando a criação de um ambiente educacional mais equitativo.

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