O presente artigo tem o objetivo de apresentar um relato de experiência sobre a inclusão de uma criança com Transtorno do Espetro Autista, com ênfase nas atividades realizadas pelo professor da Sala de Recursos e o impacto no desenvolvimento da criança autista. O uso, seleção e construção de um ambiente envolto na Cultura Maker pode auxiliar e promover o processo de inclusão, permitindo que, pessoas com autismo desenvolvam processos de interação social, condição fundamental para qualquer processo de desenvolvimento e inclusão real. Usamos como lentes teóricas as Diretrizes Nacionais para Educação Especial na Educação Básica (2001), a Política Nacional de Educação Especial (2008), a lei de amparo à pessoa com autismo, lei nº 12.764/12 e a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, nº 13.146/15; Cunha (2015), Schmidt (2013), dentre outros. Nesta perspectiva a modalidade escolhida para o desenvolvimento da pesquisa, trata-se da pesquisa-ação, tendo em vista que adentamos no espaço escolar, seguindo os preceitos propostos por Thiollent (2011). O acompanhamento diário ao aluno e seu desenvolvimento revela a importância do uso de alternativas criativas, lúdicas e adaptadas para facilitar a aprendizagem das crianças com TEA. Observou-se ainda que, por meio de práticas pedagógicas com base na Cultura Maker o aluno apresentou maior socialização, mais autonomia e progresso em sua aprendizagem.