O transporte coletivo de passageiros é considerado um elemento crucial no ir e vir das cidades, além da sua relação com o posterior desenvolvimento. Com isso, diversas configurações surgem, associadas aos circuitos da Economia, com o apoio do estado ou a sobrevivência dos demais membros presentes. O trabalho traz uma interpretação a partir do materialismo histórico-dialético, onde relaciona-se as configurações do sistema e suas contradições espaciais, tomando como base, o município de Santarém. A partir das observações de campo, traz-se um panorama de rotatividade empresarial, onde a perspectiva mercadológica se sobressai ao transporte como função social e divergente principalmente entre as áreas urbanas e periurbanas, onde surge as figuras dos desfavorecidos do transporte, em uma lógica capitalista.