Pretendemos, com este artigo, discutir o processo de inclusão/exclusão escolar a partir da perspectiva afetiva, em um processo dialético entre educador e educandos. Entendendo que a inclusão escolar não se restringe à visão multifacetada da deficiência, buscamos mostrar a necessidade de discutir a respeito das diferenças, entendida como a singularidade de cada um. Queremos, ainda, mostrar a importância e a necessidade da afetividade para aprendizagem. A afetividade é um fator importante no relacionamento educador/educandos. Esse relacionamento afetivo é imprescindível para o desenvolvimento da inteligência e, por consequência, da aprendizagem. Por conseguinte, a afetividade é um fator de inclusão/exclusão escolar. O presente trabalho, pretende em síntese, aguçar em todos os indivíduos incluídos na pesquisa por uma educação inclusiva em ter um olhar mais preciso a respeito do que de fato tem dificultado a realização dessa modalidade de ensino, e através dessa, ressaltar que a educação inclusiva não se restringe unicamente em possuir ingresso a própria. É bem notório, que a responsabilidade que viabiliza a inclusão propõe aos docentes uma maior habilidade em sua qualificação e que comprometam em um maior compromisso em razão desses em proporcionar a aquisição de capacidades básicas através de diversas orientações e opções inclusivas, quanto ao tempo, ferramentas e técnicas de ensino determinadas no currículo escolar.