A pesquisa teve como objetivo a análise das Representações Sociais acerca da Avaliação da Aprendizagem de conteúdos Estatísticos (AE) partilhadas por estudantes do quarto período da Licenciatura em Matemática. A investigação foi desenvolvida com dezoito discentes de instituição pública de ensino, no município de Nilópolis no Estado do Rio de Janeiro. A produção de dados se deu a partir de três questionários, um com perguntas semiestruturadas e o outro constando questões norteadoras em que foi utilizada a Técnica do Grupo Focal; sedimentada na Teoria da Representação Social Serge Moscovici, na Abordagem Culturalista de Denise Jodelet e na Técnica de Bardin como processo de análise dos depoimentos dos participantes da investigada e a classificação em categorias desses relatos. Os resultados apontam que a representação social acerca da AE que eles carregam são as crenças e as opiniões de associar os instrumentos ao sinônimo da Avaliação da Aprendizagem de conteúdos Estatísticos, tais como: prova, listas de exercícios, teste etc; carregam a ideia da avaliação como juízo de valor ou exame simbolizado a um quantitativo instrucional, realizado ao término do semestre e não como processo contínuo durante as aulas; mantêm a crença de que a AE é um instrumento de regulação, de poder e de exclusão, ocorrendo em versões confusas.