ESTE ESCRITO TEM COMO PREMISSA A PROBLEMATIZAÇÃO DO BINÔMIO CORPOS-CAPAZES/CORPOS-INCAPAZES, PARTINDO DA EXPERIÊNCIA DE CORPOS DE-EFICIENTES. O FIO CONDUTOR DESTA É O QUESTIONAMENTO DO MODELO BIOMÉDICO, QUE CALCULA, MENSURA, CONTROLA E DISCIPLINA CORPOS. ASSIM, PRETENDEMOS ALTECAR QUAIS CORPOS SÃO IMPORTANTES-PERFEITOS E QUAIS SÃO VERGONHOSOS-DEFEITUOSOS. RECORREMOS AO PENSAMENTO DE HEIDEGGER, NO ÂMBITO DA ONTOLOGIA FUNDAMENTAL, COMO POSSIBILIDADE DE TEMATIZAÇÃO DE UMA COMPREENSÃO POSSÍVEL DO CORPO COMO MODO DE SER, COMO CORPORAR, EM SUAS CONTINGÊNCIAS HISTÓRICAS. GUIADOS PELO PENSAMENTO HEIDEGGERIANO, PROPOMOS UM DIÁLOGO COM MOVIMENTO PÓS-ESTRUTURALISTA, COMO A TEORIA CRIP E OS DISBILITYS STUDIES, PARA QUESTIONAR CORPOS HEGEMÔNICOS E ASSIM BUSCAR COMPREENDER O FENÔMENO DO CAPACITISMO.