O presente artigo faz parte de uma pesquisa em andamento, cujo objetivo geral é analisar se a metodologia da Sala de Aula Invertida (SAI) pode contribuir para prendizagem do conteúdo de Frações, bem como verificar se houve mudanças no comportamento dos alunos no que se refere a participação, à interação e cooperação em razão da proposta. A pesquisa foi realizada em uma Escola da rede particular de ensino, localizada no município de Juarez Távora – PB, em uma turma do 6º ano do Ensino Fundamental. Como referencial teórico para a SAI, apresentamos os pressupostos de Bergmann e Sams (2018); em relação as Metodologias Ativas e ao Ensino Híbrido trouxemos as contribuições de autores como: Moran (2018); Berbel (2011); Bachic; Neto e trevisiane (2015), dentre outros. A pesquisa é de natureza qualitativa e também caracterizada como pesquisa pedagógica, uma vez que se trata de o professor pesquisando sua própria prática. Os dados foram coletados por meio de dois questionários: o primeiro teve como objetivo levantar dados referentes ao perfil dos participantes quanto ao uso dos recursos tecnológicos em seu dia a dia, e o segundo indaga-los sobre suas percepções acerca da metodologia utilizada para o ensino de Frações. Também coletamos dados por meio da observação das aulas, realizadas durante o processo de aplicação da metodologia da SAI. Por meio das observações, percebemos mudanças bastante significativas no comportamento dos estudantes, considerando a participação, a interação e a cooperação. Sobre a compreensão dos conteúdos trabalhados, buscando verificar como ocorreram e se ocorreram, na proposta da Sala de Aula Invertida, destacamos que os alunos apresentaram compreensão satisfatória dos conceitos trabalhados. A partir dessas percepções, ressaltamos que o uso da metodologia da SAI pode contribuir de forma positiva para a aprendizagem dos alunos.