É bastante comum nos espaços acadêmicos encontrar professores e pesquisadores, que sem dúvida são detentores de grande conhecimento, mas que não possuem uma boa metodologia de ensino em sala de aula para transmitir tal conhecimento com maestria. Esse dilema ainda é muito recorrente em cursos superiores da área de saúde, onde muitos alunos ainda questionam a efetividade de seu método de ensino. Este trabalho trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, de um aluno de mestrado acadêmico, acerca de conteúdos discutidos em sala durante a disciplina Metodologia do Ensino Superior, expondo algumas questões acerca da importância deste componente curricular na formação de futuros docentes. Desde a infância, o processo de ensino-aprendizagem se dá por meio de um professor em uma posição de superioridade, detentor de todo conhecimento, transmitindo-o de forma vertical. O papel do aluno é somente absorver tal conhecimento oferecido, sem questionar, refletir e entender a utilidade destes ensinamentos para sua vida. Nas universidades, já é possível observar que alguns professores fazem uso de aulas práticas e metodologias ativas. Entretanto, ainda é visto predominantemente um modelo de ensino baseado num sistema bancário, onde o professor deposita no aluno o conteúdo proposto pela disciplina. O processo de ensino-aprendizagem depende diretamente dos professores e de sua formação, e há uma série de fatores que podem influenciar em sua atuação em sala de aula e no modo como o conhecimento é transmitido. Nesse sentido, a disciplina de Metodologia de Ensino Superior se torna fundamental, principalmente para os futuros professores de cursos da área da saúde, fazendo com que compreendam as teorias pedagógicas e a importância do uso de metodologias ativas para lhe ajudar em sua prática docente.