A queda é um deslocamento não intencional do corpo, com ocorrências comuns em idosos, constituindo-se a terceira causa de morte em indivíduos com sessenta anos ou mais. Incidências de quedas são indicativas de problemas subjacentes, requerendo atenção de profissionais de saúde e de familiares. Postula-se, então, compreender os fatores de riscos associados à ocorrência de quedas no contexto de vida de idosos, com base em uma revisão da literatura. Na perspectiva de realizar as etapas da pesquisa explicitadas foram adotados os seguintes critérios de inclusão: artigos publicados no período de 2011 a 2021, no idioma português, inglês e espanhol, que contemplasse em seus títulos e/ou resumo aspectos relativos à temática proposta, assim como disponibilizados na íntegra, gratuitamente e online. Neste sentido, incluem-se a compreensão acerca do histórico destes eventos, o medo de cair e, por seguinte, novas quedas, o uso de dispositivos auxiliares, os riscos ambientais e outras condições de saúde, como reumatismo, fraqueza muscular, vertigem, deficiências na marcha e no equilíbrio, distúrbios visuais e auditivos, deficiências cognitivas e sensoriais, hipotensão ortostática, diabetes mellitus, transtorno mental comum, osteoporose, asma, bronquite, tontura, insônia e enfisema, por exemplos. Conclui-se que, as quedas são recorrentes na população idosa, mais frequentes entre idosos do sexo feminino. Causam, ainda, disfunções, com limitações de atividades diárias, medo de cair e redução de mobilidade funcional, de um modo geral, podendo indicar que a condição física foi afetada, supostamente devido à falta de equilíbrio. A maioria das lesões em idosos é resultado de quedas diversas. Portanto, os fatores de riscos para quedas em idosos, intrínsecos e extrínsecos, estão associados à qualidade de vida e esforços devem ser feitos para diminuir suas incidências, como identificar os fatores contribuintes às quedas e aumentar a conscientização sobre o assunto e suas consequências para a saúde dos idosos.