AS SEQUELAS RESULTANTES DE UM ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO COMUMENTE LEVAM A DEPENDÊNCIA DE TERCEIROS, QUE RECAI NA MAIORIA DAS VEZES PARA UM CUIDADOR INFORMAL. O OBJETIVO DESSE ESTUDO É AVALIAR A ASSOCIAÇÃO DO BEM ESTAR E AS CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS DE CUIDADORES DE SOBREVIVENTES DE ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO. TRATA-SE DE UM ESTUDO TRANSVERSAL E QUANTITATIVO REALIZADO COM 151 CUIDADORES DE FAMILIARES DE PESSOAS COM SEQUELA DE ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO. OS DADOS FORAM COLETADOS ENTRE OS MESES DE SETEMBRO E DEZEMBRO DE 2017 POR MEIO DE ENTREVISTAS REALIZADAS EM DOMICÍLIOS, UTILIZANDO-SE INSTRUMENTO ESTRUTURADO PARA LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES SOCIODEMOGRÁFICAS E AS A DE BEM-ESTAR SUBJETIVO. REALIZOU-SE ANÁLISE DESCRITIVA E INFERENCIAL. O PROJETO FOI APROVADO SOB PARECER DE Nº1.133.104. O ESTUDO EVIDENCIOU UMA MÉDIA ALTA (20,74) DE EXPERIÊNCIAS NEGATIVAS, O QUE CONTRIBUIU PARA ELEVAÇÃO DA MÉDIA GLOBAL (-1,13). ALÉM DISSO, FOI IDENTIFICADO UMA ASSOCIAÇÃO SIGNIFICATIVA (P=0,008) ENTRE A DIMENSÃO “AFETO POSITIVO” DA ESCALA DE BEM-ESTAR SUBJETIVO COM A IDADE DOS CUIDADORES, REVELANDO QUE OS CUIDADORES MAIS JOVENS APRESENTAM MENOR NÍVEL DE AFETO POSITIVO EM RELAÇÃO AOS MAIS VELHO. O ESTUDO EVIDENCIOU UMA ALTA EXPERIÊNCIA NEGATIVA QUE PODE CONTRIBUIR PARA UMA BAIXA QUALIDADE DE VIDA DO CUIDADOR.