O OBJETIVO DO ARTIGO É APRESENTAR OS EFEITOS E AS CONSEQUÊNCIAS DA AUTOMEDICAÇÃO NA POPULAÇÃO IDOSA, ANTES E APÓS O SURGIMENTO DA PANDEMIA DO SARS-COV-2. UMA VEZ QUE, COM OS EFEITOS DA PANDEMIA O USO DE MEDICAMENTO SEM PRESCRIÇÃO TEVE UM NÍVEL BASTANTE ELEVADO, ESPECIALMENTE ENTRE A POPULAÇÃO IDOSA, VISTO QUE, HÁ UMA CARÊNCIA DE INFORMAÇÃO PARA ELES A RESPEITO DOS EFEITOS NEGATIVOS DA AUTOMEDICAÇÃO, COMO APONTAM ALGUMAS PESQUISAS. TOMANDO COMO PONTO DE PARTIDA UMA REVISÃO INTEGRATIVA POR MEIO DOS BANCOS CIENTÍFICOS DA ÁREA DA SAÚDE, PROCURAMOS DISCUTIR A TEMÁTICA. PARTINDO DE UMA PESQUISA DE CARÁTER EXPLORATÓRIO E DESCRITIVO, OBEDECENDO UMA ORDEM CRONOLÓGICA DAS PUBLICAÇÕES, COM TERMAS QUE VERSARAM SOBRE A AUTOMEDICAÇÃO EM IDOSOS NO CONTEXTO DA PANDEMIA. VERIFICOU-SE DIVERSOS PREJUÍZOS À SAÚDE DOS IDOSOS POR CONTA DA AUTOMEDICAÇÃO, JÁ QUE, SUAS CARACTERÍSTICAS METABÓLICAS AUMENTAM A PROBABILIDADE DE INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS E OUTRAS ADVERSIDADES. ALÉM DISSO, NO CONTEXTO PANDÊMICO, HOUVE UMA CRESCENTE PROCURA POR MEDICAÇÕES SEM PRESCRIÇÃO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE QUALIFICADO. DESSE MODO, FOI USADO IVERMECTINA, CLOROQUINA E HIDROXICLOROQUINA COMO PREVENTIVO, SEM EFEITOS COMPROVADOS, NA QUAL, ESTES BENEFICIARIAM NO TRATAMENTO OU CURA DO VÍRUS SARS-COV-2. ENTRETANTO, TODO ESTE SENSO COMUM FOI DESMISTIFICADO. PORTANTO, OS EFEITOS ADVERSOS QUE A INGESTÃO DESSES MEDICAMENTOS CAUSA, A LONGO PRAZO, PODEM SER PERIGOSOS PARA ESSA CLASSE, RESULTANDO EM PROBLEMAS FÍSICOS E MENTAIS. EM VISTA DISSO, É ESSENCIAL O ACESSO FACILITADO À ATENÇÃO FARMACÊUTICA PARA A POPULAÇÃO IDOSA, GARANTINDO-LHES INFORMAÇÕES RACIONAIS.