O TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR (TRM) CORRESPONDE A LESÃO DA MEDULA ESPINHAL QUE PODE SER TRANSITÓRIA OU IRREVERSÍVEL, COMPROMETENDO A FUNÇÃO NEUROLÓGICA EM DIFERENTES GRAUS. ALÉM DISSO, OS MECANISMOS DE LESÃO PODEM INCLUIR TRAUMAS DIRETOS E INDIRETOS. FRENTE A ISSO, NA ÚLTIMA DÉCADA, FOI OBSERVADO UM AUMENTO PROGRESSIVO NA INCIDÊNCIA ENTRE IDOSOS. DESSA FORMA, OBJETIVA-SE VERIFICAR SE EXISTE ASSOCIAÇÃO DO STATUS NEUROLÓGICO ENTRE IDOSOS E ADULTOS JOVENS COM TRM. ESTE É UM ESTUDO RETROSPECTIVO, COM ANÁLISE DE PRONTUÁRIOS DE PACIENTES COM TRM QUE REALIZARAM AVALIAÇÃO DO NÍVEL NEUROLÓGICO, DISTRIBUÍDOS EM DOIS GRUPOS: JOVENS ADULTOS DE 18 A 35 ANOS (G1) E IDOSOS ACIMA DE 60 ANOS (G2). AS VARIÁVEIS ANALISADAS FORAM: AVALIAÇÃO POR MEIO DA ESCALA DA ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE LESÃO ESPINHAL (ASIA) E O MECANISMO DA LESÃO (QUEDA E OUTROS ACOMETIMENTOS). FOI VERIFICADO QUE IDOSOS ESTÃO MENOS ASSOCIADOS À OCORRÊNCIA DE LESÃO MEDULAR COMPLETA QUANDO COMPARADO AOS ADULTOS JOVENS. ALÉM DISSO, IDOSOS POSSUEM MAIS CHANCE DE SOFRER TRM POR QUEDA QUANDO COMPARADO AOS ADULTOS JOVENS. ASSIM, CONCLUI-SE QUE A FAIXA ETÁRIA INFLUENCIA O STATUS NEUROLÓGICO, TANTO EM RELAÇÃO AO GRAU DA LESÃO MEDULAR QUANTO AO MECANISMO DA LESÃO.