EM RAZÃO DO AUMENTO DA LONGEVIDADE E DO SURGIMENTO DE DCNT, TORNA-SE ESSENCIAL A ADOÇÃO DA FARMACOTERAPIA COMO UMA ALTERNATIVA PARA O CONTROLE DOS PROBLEMAS INERENTES AO PROCESSO DE ENVELHECIMENTO, PORÉM QUANDO REALIZADA DE FORMA IRRACIONAL PODE LEVAR AO USO DA POLIFARMÁCIA E REPERCUTIR EM SÉRIAS CONSEQUÊNCIAS À SAÚDE. ASSIM, O OBJETIVO DESSE ESTUDO É ANALISAR OS EFEITOS DA POLIFARMÁCIA NA SAÚDE DE IDOSOS COM DOENÇAS CRÔNICAS E MULTIMORBIDADES E A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM. TRATA-SE DE UMA PESQUISA DESCRITIVA DO TIPO REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA REALIZADA ENTRE AGOSTO A SETEMBRO DE 2021 UTILIZANDO O TOTAL DE 11 PRODUÇÕES CIENTÍFICAS IDENTIFICADAS NAS BASES DE DADOS LILACS, MEDLINE E BDENF, A PARTIR DOS DESCRITORES “POLIMEDICAÇÃO”, “SAÚDE DO IDOSO” E “CUIDADOS DE ENFERMAGEM”. OS RESULTADOS APONTAM QUE IDOSOS APRESENTAM ALTA TAXA DE POLIFARMÁCIA DEVIDO A UTILIZAÇÃO CONSTANTE DE FÁRMACOS PARA CONTROLE DA HIPERTENSÃO, DIABETES, COMPLICAÇÕES VASCULARES, PROBLEMAS OSTEOARTICULARES E ANSIOLÍTICOS, O QUE ACARRETA EM DESFECHOS NEGATIVOS ADVINDOS DE IATROGENIAS, EFEITOS COLATERAIS, INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA, QUADRO DE CONFUSÃO MENTAL, RISCO DE QUEDAS, FRATURAS E INTOXICAÇÕES, MAIOR HOSPITALIZAÇÃO E TEMPO DE INTERNAÇÃO PROLONGADO. A ENFERMAGEM DESEMPENHA PAPEL IMPORTANTE NA PREVENÇÃO DOS EFEITOS NEGATIVOS DA POLIFARMÁCIA POR MEIO DE AÇÕES E ORIENTAÇÕES. É IMPORTANTE A ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS INTEGRADOS DE ATENÇÃO À SAÚDE DO IDOSO, SENDO ESTES VOLTADOS PARA A RACIONALIZAÇÃO DO USO DE MEDICAMENTO, BEM COMO EDUCAÇÃO CONTINUADA PARA OS PROFISSIONAIS.