O PROJETO DE INTEGRAÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO SURGIU COMO UMA SOLUÇÃO HIDRÁULICA ESTRUTURAL PARA GARANTIR A SEGURANÇA HÍDRICA DE MILHÕES DE PESSOAS QUE VIVEM NA REGIÃO SEMIÁRIDA BRASILEIRA E CONVIVEM COM A ESCASSEZ HÍDRICA FREQUENTE. A OBRA FOI DE GRANDE MAGNITUDE E DIVIDIDA EM DOIS TRECHOS, UM AO NORTE E OUTRO AO LESTE DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO FRANCISCO. DIANTE DESSE CONTEXTO, O ARTIGO OBJETIVOU ANALISAR A PRODUÇÃO AGRÍCOLA E PECUÁRIA ANUAL PARA OS QUATRO ESTADOS RECEPTORES DAS ÁGUAS DA TRANSPOSIÇÃO. O PERÍODO DE ANÁLISE SE ESTENDEU DE 2012 A 2020. PARA ISSO SÃO UTILIZADOS DADOS DA PESQUISA AGRÍCOLA MUNICIPAL E DA PESQUISA DA PECUÁRIA MUNICIPAL DO IBGE. OS RESULTADOS APONTARAM QUE TODOS OS ESTADOS REGISTRARAM QUEDAS NA SUA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA, SENDO O CEARÁ O ESTADO MAIS IMPACTADO E PERNAMBUCO O MENOS IMPACTADO. ENTRETANTO, O RIO GRANDE DO NORTE CHAMA ATENÇÃO COM A MAIOR QUEDA PERCENTUAL E COM O MAIOR GANHO, UMA VEZ QUE ENTRE 2012 E 2020, O REBANHO BOVINO FOI REDUZIDO EM 50% E A ÁREA COLHIDA DE LAVOURAS TEMPORÁRIAS AUMENTOU EM MAIS DE 70%, RESPECTIVAMENTE. PORTANTO, CONCLUI-SE QUE APESAR DA MAIOR SECA PLURIANUAL JÁ REGISTRADA NA REGIÃO NORDESTE DO PAÍS, A AGROPECUÁRIA TAMBÉM REGISTROU GANHOS NESSE PERÍODO, SENDO A PECUÁRIA A ATIVIDADE VERIFICADA COMO MAIS VULNERÁVEL AOS EFEITOS DA SECA E DA CONSEQUENTE ESCASSEZ HÍDRICA.