Artigo Anais do XII Congresso Internacional de Educação Fisica e Motricidade Humana e XVIII Simpósio Paulista de Educação Física

ANAIS de Evento

ISSN: 2527-2268

ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE O FUNDAMENTO DO REBOTE E A PRODUÇÃO DE ASSISTÊNCIAS EM UMA EQUIPE PROFISSIONAL DE BASQUETEBOL

Palavra-chaves: TREINAMENTO, TÉCNICA, TÁTICA, ESPORTE, Pôster (PO) AT 02 - BIODINÂMICA DO RENDIMENTO E TREINAMENTO ESPORTIVO
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Publicado em 30 de abril de 2021

Resumo

A QUANTIDADE DE REBOTES DEFENSIVOS E DE ASSISTÊNCIAS TÊM AMBOS SIDO APONTADAS COMO FATORES QUE DIFERENCIAM TIMES VENCEDORES DE TIMES PERDEDORES NO BASQUETEBOL, SUGERINDO A POSSIBILIDADE DE ASSOCIAÇÃO ENTRE ESSES DOIS FUNDAMENTOS. UM MELHOR ENTENDIMENTO DESSA POSSIBILIDADE PODE AUXILIAR ESTRATÉGIAS DE TREINAMENTO VOLTADAS PARA A INTEGRAÇÃO ENTRE ESSES FUNDAMENTOS. O OBJETIVO DO PRESENTE ESTUDO É VERIFICAR A ASSOCIAÇÃO ENTRE AS SITUAÇÕES DE REBOTE E A PRODUÇÃO DE ASSISTÊNCIAS NO BASQUETEBOL. FORAM ANALISADOS VÍDEOS DE JOGOS DA FASE DE CLASSIFICAÇÃO DA SÉTIMA EDIÇÃO DO NOVO BASQUETE BRASIL (NBB), TEMPORADA 2014/2015, REALIZADO PELA LIGA NACIONAL DE BASQUETE (LNB). FORAM INCLUÍDOS NA AMOSTRA OS 28 PRIMEIROS JOGOS DA TEMPORADA REGULAR DA EQUIPE QUE APRESENTOU O MAIOR NÚMERO DE ASSISTÊNCIAS NA TEMPORADA. A ANÁLISE DE VÍDEO SE BASEOU EM “SCOUT” ESPECÍFICO. O INÍCIO DA POSSE DE BOLA FOI CLASSIFICADO NAS CONDIÇÕES: I) A PARTIR DE UMA SITUAÇÃO DE REBOTE; OU II) QUAISQUER OUTRAS SITUAÇÕES. FORAM REGISTRADOS O NÚMERO DE POSSES DE BOLA QUE RESULTARAM EM ASSISTÊNCIA PARA AS DUAS CONDIÇÕES, PARA COMPARAÇÃO DA FREQUÊNCIA DE OCORRÊNCIA DE ASSISTÊNCIAS QUANDO A POSSE DE BOLA ERA RESULTADO DE UM REBOTE OU NÃO. AINDA, NO GRUPO DE POSSES DE BOLA INICIADA SEM REBOTE, AS SITUAÇÕES DE REBOTE DEFENSIVO E OFENSIVO TIVERAM A FREQUÊNCIA DE OCORRÊNCIA DE ASSISTÊNCIAS TAMBÉM COMPARADA. A FREQUÊNCIA DE OCORRÊNCIA DE ASSISTÊNCIA EM CADA UMA DESSAS SITUAÇÕES FOI COMPARADA POR MEIO DO TESTE DE QUI-QUADRADO (X²) PARA COMPARAÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO PERCENTUAL, E A SIGNIFICÂNCIA ESTATÍSTICA FOI ESTABELECIDA EM P < 0,05. AO LONGO DOS 28 JOGOS, FORAM CONTABILIZADAS 2422 POSSES DE BOLA PARA A EQUIPE ESTUDADA. DESSAS, 700 SE DERAM POR OCASIÃO DE UM REBOTE, SEJA ELE OFENSIVO (188) OU DEFENSIVO (512). SENDO ASSIM, 1722 POSSES DE BOLA SE DERAM POR OUTRAS SITUAÇÕES. NÃO HOUVE DIFERENÇA ESTATÍSTICA (P = 0,26) PARA A OCORRÊNCIA DE ASSISTÊNCIA ENTRE POSSES DE BOLA QUE SE INICIAM A PARTIR DE UM REBOTE (17%) OU NÃO (22%). ESSE RESULTADO PARECE REFUTAR A NOSSA HIPÓTESE INICIAL, DESASSOCIANDO O FUNDAMENTO DO REBOTE À UMA MAIOR OCORRÊNCIA DE ASSISTÊNCIA. APESAR DISSO, QUANDO ISOLADAS AS SITUAÇÕES DE REBOTE, POSSES INICIADAS EM REBOTES DEFENSIVOS FAVORECEM SIGNIFICATIVAMENTE (P = 0,01) A PRODUÇÃO DE ASSISTÊNCIA (20%) QUANDO COMPARADO COM POSSES INICIADAS EM REBOTES OFENSIVOS (10%). ISSO PODE SER CONSEQUÊNCIA DO MENOR TEMPO DE POSSE DE BOLA A PARTIR DE UM REBOTE OFENSIVO, DESFAVORECENDO A TROCA DE PASSES, FUNDAMENTO ASSOCIADO À PRODUÇÃO DE ASSISTÊNCIAS. AINDA, A OCORRÊNCIA DE REBOTES PRÓXIMO A CESTA COM POSSIBILIDADE DE FINALIZAÇÃO IMEDIATA PODE TER INFLUENCIADO NA MENOR PRODUÇÃO DE ASSISTÊNCIA A PARTIR DE REBOES OFENSIVOS. OS RESULTADOS APRESENTADOS REFUTAM UMA ASSOCIAÇÃO ENTRE SITUAÇÕES DE INÍCIO DE POSSE DE BOLA A PARTIR DE UM REBOTE E UM AUMENTO NA PRODUÇÃO DE ASSISTÊNCIAS. CONTUDO, QUANDO HÁ POSSE DE BOLA A PARTIR DE UM REBOTE, A CHANCE DE OCORRÊNCIA DE ASSISTÊNCIAS É MAIOR QUANDO ESTE É DEFENSIVO.

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