A ÁGUA PRODUZIDA É UM EFLUENTE GERADO EM VOLUME ELEVADO EM CAMPOS MADUROS DE PETRÓLEO. O GERENCIAMENTO DESSA ÁGUA É UM GRANDE DESAFIO PARA INDÚSTRIA, POIS A MESMA APRESENTA ALTA COMPLEXIDADE NA SUA COMPOSIÇÃO FÍSICO-QUÍMICA E, PORTANTO, NECESSITA SER RIGOROSAMENTE TRATADA. DIANTE DISSO, O OBJETIVO DESSE TRABALHO É AVALIAR A EFICIÊNCIA DE CASCAS DE MARACUJÁ (NATURAIS E HIDROFOBIZADAS) NA REMOÇÃO DE TURBIDEZ DE EFLUENTE OLEOSO SINTÉTICO. INCIALMENTE AS CASCA FORAM CUIDADOSAMENTE LAVADAS, TRITURADAS E SUBMETIDAS À SEPARAÇÃO GRANULOMÉTRICA EM TRÊS FAIXAS (-14+28; 28+48; -48+100 MESH). PARTE DAS CASCAS FOI HIDROFOBIZADA COM CERA DE CARNAÚBA, VISANDO VERIFICAR A INFLUÊNCIA DA HIDROFOBIZAÇÃO NO POTENCIAL DE ADSORÇÃO DAS MESMAS. UM EFLUENTE OLEOSO FOI PREPARADO COM ÁGUA DESTILADA E ÓLEO DIESEL S500. OS ENSAIOS DE ADSORÇÃO FORAM REALIZADOS COLOCANDO EM CONTATO SOB AGITAÇÃO, 190 ML DE EFLUENTE COM 5G DE CASCAS (NATURAIS E HIDROFOBIZADAS), NAS TRÊS FAIXAS GRANULOMÉTRICAS. EM SEGUIDA, TODAS AS AMOSTRAS FORAM SUBMETIDAS A ANÁLISES DE TURBIDEZ. A TURBIDEZ INICIAL DO EFLUENTE OLEOSO FOI DE 774 NTU E, APÓS O CONTATO COM AS CASCAS APRESENTOU REDUÇÃO. APÓS CONTATO COM O MATERIAL NATURAL A REMOÇÃO DE TURBIDEZ VARIOU ENTRE 33,8% E 51,5% E, COM O MATERIAL HIDROFOBIZADO OS VALORES OBTIDOS FORAM MAIS ALTOS, VARIANDO ENTRE 73,5% E 81,9 %. O MAIOR PERCENTUAL DE REMOÇÃO OCORREU UTILIZANDO AS CASCAS HIDROFOBIZADAS NA MAIOR FAIXA GRANULOMÉTRICA (-14+28). PORTANTO, OS RESULTADOS APONTAM A VIABILIDADE DO USO DE CASCAS DE MARACUJÁ HIDROFOBIZADAS PARA O TRATAMENTO DE ÁGUA PRODUZIDA.