O SABER NA PSIQUIATRIA FARMACOLÓGICA É FUNDAMENTALMENTE EMPÍRICO, PELA FALTA DE CAUSALIDADE ENTRE EFEITOS BIOQUÍMICOS DOS PSICOFÁRMACOS E AS RESPOSTAS PSICOPATOLÓGICAS OBSERVADAS NOS PACIENTES. O ENVELHECIMENTO AUMENTA A PROBABILIDADE DE DEPENDÊNCIA A DROGAS E INTOXICAÇÃO, SIGNIFICANDO QUE OS IDOSOS SÃO VULNERÁVEIS AOS EFEITOS DESSES MEDICAMENTOS. O PRESENTE ESTUDO TEVE COMO OBJETIVO PROVER EVIDÊNCIAS INTEGRATIVAS CONTEMPORÂNEAS ACERCA DO USO DE PSICOFÁRMACOS POR IDOSOS COM SINTOMAS DE DEPRESSÃO E/OU DE ANSIEDADE. ESTUDO NO FORMATO REVISÃO DA LITERATURA DO TIPO INTEGRATIVA, REALIZADA EM MAIO DE 2020, TENDO COMO PROBLEMÁTICA: COMO SE DÁ O USO DE PSICOFÁRMACOS PELOS IDOSOS? A INVESTIGAÇÃO FOI REALIZADA NO PERIÓDICO CAPES, SCIELO E LILACS, UTILIZANDO OS DESCRITORES PSICOFÁRMACOS, DEPRESSÃO E ANSIEDADE. APÓS A APLICAÇÃO DOS CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E DE EXCLUSÃO, 24 ARTIGOS FORAM SELECIONADOS POR ATENDEREM AOS CRITÉRIOS ESTABELECIDOS PARA ANÁLISE. CONSTATOU-SE GRANDE USO DE PSICOFÁRMACOS NA POPULAÇÃO IDOSA, SENDO ESSA MEDICAMENTALIZAÇÃO OCORRIDA POR VÁRIOS FATORES, COMO DESIGUALDADE SOCIAOECONÔMICA, MODO COMO ENXERGA A VIDA, FATORES DE ABANDONO OU DE SENTIMENTO DE SOLIDÃO, OCORRÊNCIAS DE QUEDAS, PODENDO SER CAUSADAS PELO USO DO MEDICAMENTO OU NÃO, PÓS HOSPITALIZAÇÃO OU DURANTE, ONDE ACABA SE FAZENDO USO DE ANTIDEPRESSIVOS, BENZODIAZEPÍNICOS, ANSIOLÍTICOS E HIPONÓTICOS. EVIDENCIA-SE ASSIM, A NECESSIDADE DE UMA MELHOR COMPREENSÃO DESSA PRÁTICA MEDICAMENTOSA EM SENIS, PARA UM MELHOR PREPARO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUE VÃO LIDAR COM ESSE TIPO DE TRANSTORNO EM IDOSOS, SENDO, NA MAIORIA DAS VEZES, UM PACIENTE POLIMEDICADO E DE DIFÍCIL PRESCRIÇÃO SEGURA DE MEDICAMENTOS.