O OBJETIVO DO ESTUDO FOI DESCREVER OS ACIDENTES DE TRÂNSITO OCORRIDOS ENTRE IDOSOS EM RODOVIAS FEDERAIS BRASILEIRAS. TRATOU-SE DE UM ESTUDO DESCRITIVO COM A UTILIZAÇÃO DOS DADOS SECUNDÁRIOS DOS REGISTROS DOS ACIDENTES DE TRÂNSITO OCORRIDOS EM RODOVIAS FEDERAIS NO BRASIL E REGISTRADOS NA BASE DA POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL. AS VARIÁVEIS DO ESTUDO ENVOLVERAM INFORMAÇÕES DAS VÍTIMAS, DO ACIDENTE, DA VIA E CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS. LANÇOU-SE MÃO DA ESTATÍSTICA DESCRITIVA POR MEIO DA DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA E MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL E DISPERSÃO COM SEUS RESPECTIVOS INTERVALOS DE CONFIANÇA DE 95%. OS ACIDENTES ACOMETERAM PRINCIPALMENTE IDOSOS ENTRE 60 E 69 ANOS, COM MÉDIA DE 67,1 ANOS (DP67,1) DE IDADE. OS HOMENS FORAM MAIS PREVALENTES NAS OCORRÊNCIAS (75,9%). A MAIORIA DOS ACIDENTES APRESENTAVA REGISTRO DE VÍTIMAS FERIDAS (72,2%) SENDO A MAIORIA CONDUTORES DOS VEÍCULOS. O PRINCIPAL VEÍCULO ENVOLVIDO FOI O AUTOMÓVEL (51,2%) E O TIPO DO ACIDENTE FOI COLISÃO E/OU ENGAVETAMENTO (54,5%). OS ACIDENTES OCORRIAM PRINCIPALMENTE EM PLENO DIA (65,0%), SENDO A HORA MÉDIA DE OCORRÊNCIA ÀS 13H (DP 5,2) E NO FINAL DE SEMANA. QUANTO ÀS CONDIÇÕES DA VIA, OBSERVOU-SE QUE OS ACIDENTES OCORRIAM PRINCIPALMENTE EM VIAS RETAS (67,9%), E CUJA CONDIÇÃO METEOROLÓGICA ERA CÉU CLARO (55,6%). QUANTO ÀS CAUSAS DO ACIDENTE, A FALTA DE ATENÇÃO DO CONDUTOR FOI A DE MAIOR PREVALÊNCIA (36,9%). ESSES RESULTADOS REFORÇAM A NECESSIDADE DE ADOÇÃO DE MEDIDAS DE PREVENÇÃO E FISCALIZAÇÃO VISANDO À REDUÇÃO DESSES ACIDENTES, EM ESPECIAL ENTRE OS IDOSOS