O OBJETIVO DO PRESENTE TRABALHO FOI VERIFICAR A EXISTÊNCIA DE CORRELAÇÃO ENTRE A PORCENTAGENS DE IDOSOS COM DOENÇAS CARDÍACAS E AS TAXAS DE DISSEMINAÇÃO E MORTE CAUSADAS PELA COVID-19 NOS ESTADOS BRASILEIROS NO PERÍODO DE FEVEREIRO E MARÇO DE 2020. PARA ISSO, UTILIZOU-SE A ANÁLISE ESPACIAL ATRAVÉS DE GRÁFICOS E MAPAS PARA INDICAR A DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DOS IDOSOS COM DOENÇAS DO CORAÇÃO, SEGREGADOS POR FAIXA ETÁRIA, E A DISTRIBUIÇÃO DOS CASOS DE CONTAMINAÇÃO E LETALIDADE DA COVID-19 NO ESPAÇO. ATO CONTÍNUO, FEZ-SE UMA ANÁLISE DESCRITIVA DAS VARIÁVEIS QUE PODERIAM VIR A SE CORRELACIONAR COM AS TAXAS DA COVID-19 E UTILIZOU-SE O COEFICIENTE DE CORRELAÇÃO DE PEARSON PARA MENSURAR O GRAU DE ASSOCIAÇÃO LINEAR ENTRE AS VARIÁVEIS. CONSIDEROU-SE AINDA A INFLUÊNCIA DOS INDICADORES SOCIOECONÔMICOS DOS ESTADOS BRASILEIROS SOBRE OS NÚMEROS REFERENTES À COVID-19. OS RESULTADOS MOSTRARAM QUE EXISTE UMA CORRELAÇÃO POSITIVA E ESTATISTICAMENTE SIGNIFICANTE ENTRE A PORCENTAGEM DE IDOSOS COM PROBLEMAS CARDÍACOS E AS TAXAS DA COVID-19, INDICANDO QUE ESTADOS COM MAIOR PROPORÇÃO DE IDOSOS NESSES CONDIÇÕES TÊM MAIORES NÚMEROS DE CASOS CONFIRMADOS E DE MORTES EM DECORRÊNCIA DA COVID-19. TESTOU-SE A AINDA A INFLUÊNCIA DAS VARIÁVEIS SOCIOECONÔMICAS SOBRE AS TAXAS DE PREVALÊNCIA E MORTE PELA COVID-19 E O RESULTADOS MOSTRARAM ESTATISTICAMENTE QUE OS ESTADOS QUE TÊM MAIORES RENDAS PER CAPITA, MAIORES DENSIDADES DEMOGRÁFICAS E MAIOR EXPECTATIVA DE VIDA TÊM, EM MÉDIA, MAIORES NÚMEROS DE CONTÁGIO E ÓBITOS OCASIONADOS PELA COVID-19.