O RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES (DCV) AUMENTA SIGNIFICATIVAMENTE APÓS A MENOPAUSA, QUANDO OS NÍVEIS DE ESTROGÊNIO DIMINUEM. DESTA FORMA, TORNA-SE FUNDAMENTAL A AVALIAÇÃO DE PARÂMETROS QUE POSSAM ATUAR COMO INDICADORES DO RISCO CARDIOVASCULAR NESTA POPULAÇÃO, COMO ÍNDICES ATEROGÊNICOS, ANTROPOMÉTRICOS E PRESSÃO ARTERIAL (PA). A PRÁTICA DE YOGA VEM SENDO AMPLAMENTE UTILIZADA COMO TERAPIA COMPLEMENTAR EM MUITAS CONDIÇÕES ASSOCIADAS AOS DISTÚRBIOS CARDIOVASCULARES. ASSIM, ESTE TRABALHO FOI REALIZADO A FIM DE AVALIAR O RISCO CARDIOVASCULAR EM PRATICANTES REGULARES DE YOGA NA PÓS-MENOPAUSA. PARA TAL, FORAM SELECIONADAS 31 MULHERES ACIMA DE 50 ANOS, NA PÓS-MENOPAUSA, QUE PRATICAVAM YOGA REGULARMENTE HÁ PELO MENOS UM ANO. COMO CONTROLES, FORAM SELECIONADAS 56 MULHERES PÓS-MENOPÁUSICAS SEDENTÁRIAS NA MESMA FAIXA ETÁRIA. FORAM REALIZADAS COLETAS DE SANGUE PARA A AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA, MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS E DE PA. A PARTIR DESTES RESULTADOS FOI CALCULADO O ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC) E OS ÍNDICES ATEROGÊNICOS DO PLASMA (AIP) E DE ADIPOSIDADE VISCERAL (IAV), BEM COMO AS RELAÇÕES ENTRE TRIGLICERÍDEOS E HDLC (TG/HDLC), COLESTEROL TOTAL E HDLC (CT/HDLC), LDLC E HDLC (LDLC/HDLC) E ENTRE AS APOLIPOPROTEÍNAS A1 E B (APOB/APOA1). OS RESULTADOS MOSTRARAM QUE AS PRATICANTES DE YOGA APRESENTARAM, EM RELAÇÃO ÀS SEDENTÁRIAS, VALORES SIGNIFICATIVAMENTE MAIS BAIXOS DA CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA (85,0 VS 94,0 CM; P=0,000), IMC (23,5 VS 27,4 KG/M2; P=0,000), IAV (0,98 VS 1,40; P=0,013) E DAS RELAÇÕES CT/HDLC (3,48 VS 4,23; P=,045) E TG/HDLC (1,70 VS 2,30; P=0,048). DESTA FORMA, A PRÁTICA DE YOGA PODE REPRESENTAR UMA IMPORTANTE OPÇÃO TERAPÊUTICA COMPLEMENTAR PARA A REDUÇÃO DO RISCO CARDIOVASCULAR EM MULHERES NA PÓS-MENOPAUSA.