A PARTIR DA VIRADA DO SÉCULO XX, TORNOU-SE NOTÓRIO NO BRASIL, DE FORMA MAIS SIGNIFICATIVA, UM PROCESSO DE ENVELHECIMENTO RÁPIDO E DESORDENADO DA POPULAÇÃO. TAL FENÔMENO DEMOGRÁFICO, DECORRE, PRINCIPALMENTE, DAS VÁRIAS TRANSFORMAÇÕES SOCIOECONÔMICAS E AVANÇOS NA MEDICINA. FRENTE A ISSO, SURGEM DESAFIOS PARA O SISTEMA DE SAÚDE: LIDAR COM A LONGEVIDADE ASSOCIADA AO AUMENTO DA QUALIDADE DE VIDA, INCLUINDO A ATIVIDADE SEXUAL DO IDOSO, O QUAL APRESENTA VULNERABILIDADES À INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (IST), COMO O VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA (HIV). SENDO ASSIM, O PRESENTE ESTUDO TEM COMO OBJETIVO ANALISAR O PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E A PREVALÊNCIA DE HIV/AIDS EM IDOSOS, DE 2010 A 2018 NO BRASIL. TRATA-SE DE UM ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO, DESCRITIVO E RETROSPECTIVO COM ABORDAGEM QUANTITATIVA, NO QUAL UTILIZOU-SE DADOS DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO (SINAN), DISPONIBILIZADOS PELO DATASUS. FORAM EXPLORADOS DADOS DE JANEIRO DE 2010 A DEZEMBRO DE 2018. OBTEVE-SE COMO RESULTADOS O AUMENTO DE 44,4% DOS CASOS DE HIV/AIDS EM IDOSOS, SENDO A FAIXA ETÁRIA MAIS ACOMETIDA A DE 60 A 69 ANOS. CERCA DE 61,1% DAS NOTIFICAÇÕES OCORRERAM EM IDOSOS DO SEXO MASCULINO. QUANTO À ESCOLARIDADE, A MAIORIA APRESENTOU DESDE A PRIMEIRA A QUARTA SÉRIE INCOMPLETA ATÉ O ENSINO FUNDAMENTAL COMPLETO, 64,6%. ALÉM DISSO, PREDOMINOU A VIA DE TRANSMISSÃO HETEROSSEXUAL, 45,5% DOS IDOSOS INFECTADOS. CONCERNENTE AO EMBLEMA, É FUNDAMENTAL O FORTALECIMENTO E DESENVOLVIMENTO DE POLÍTICAS PÚBLICAS VISANDO A PROMOÇÃO E PREVENÇÃO DO CUIDADO A SAÚDE DO IDOSO, A FIM DA ALTERAÇÃO DOS DADOS ESTATÍSTICOS.