OBJETIVOU-SE DESCREVER A EVOLUÇÃO TEMPORAL DAS INTERNAÇÕES DE IDOSOS POR CONDIÇÕES SENSÍVEIS À ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE NO BRASIL, NO PERÍODO DE 2015 A 2019. TRATA-SE DE UM ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO, DESCRITIVO E RETROSPECTIVO, COM DADOS DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES HOSPITALARES DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE, UTILIZANDO AS AUTORIZAÇÕES DE INTERNAÇÕES HOSPITALARES COMO FONTE DE DADOS, NO PERÍODO DE 2015 A 2019. VERIFICOU-SE AUMENTO DAS INTERNAÇÕES DE IDOSOS POR CONDIÇÕES SENSÍVEIS À ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE, SENDO IDENTIFICADO UM MAIOR ACRÉSCIMO REFERENTE À FAIXA ETÁRIA DE 80 ANOS OU MAIS. ALÉM DISSO, A REGIÃO SUDESTE FOI A QUE APRESENTOU A MAIOR PORCENTAGEM DE HOSPITALIZAÇÕES, O QUE PODE ESTAR RELACIONADO ÀS VARIAÇÕES NOS ASPECTOS DEMOGRÁFICOS E NAS AÇÕES EM SAÚDE ADOTADAS DE FORMA REGIONALIZADAS. COM RELAÇÃO AOS PROCESSOS PATOLÓGICOS EM SI, AS CAUSAS MAIS PREVALENTES FORAM DOENÇAS CEREBROVASCULARES, INSUFICIÊNCIA CARDÍACA E DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA. DIANTE DO QUE FOI EXPOSTO, TORNA-SE NECESSÁRIO QUE A ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE E O SISTEMA DE SAÚDE BRASILEIRO ELABORAREM AÇÕES QUE VENHAM A GARANTIR UMA ATENÇÃO ADEQUADA ÀS NECESSIDADES DOS INDIVÍDUOS ACIMA DE 60 ANOS, FORTALECENDO SUA AUTONOMIA E PROMOVENDO UMA VIDA SAUDÁVEL. ADEMAIS, SUGERE-SE MAIS ESTUDOS QUE ABORDEM AS HOSPITALIZAÇÕES SENSÍVEIS AO NÍVEL PRIMÁRIO, TENDO EM VISTA QUE O CONHECIMENTO DESSE INDICADOR SE MOSTRA UM INSTRUMENTO IMPORTANTE PARA A GESTÃO DA ASSISTÊNCIA, DIRECIONANDO O CUIDADO EM SAÚDE, POR REVELAR A REALIDADE VIVENCIADA E IDENTIFICAR OS AVANÇOS AINDA NECESSÁRIOS.