A UTILIZAÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS NO TRATAMENTO DE DOENÇAS OCORRE HÁ MUITOS SÉCULOS. DEVIDO AO BAIXO CUSTO, FACILIDADE NA OBTENÇÃO E POR FATORES CULTURAIS. É UMA TERAPÊUTICA BASTANTE USADA POR GRANDE PARTE DA POPULAÇÃO. APESAR DE SER CONSIDERADO SEGURO, É FREQUENTE OCORREREM INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS COM OUTROS FÁRMACOS, CONSEQUENTEMENTE, É DE GRANDE RELEVÂNCIA O ACOMPANHAMENTO DE PROFISSIONAIS CAPACITADOS PARA EVITAR POSSÍVEIS EFEITOS INDESEJÁVEIS. ESTE TRABALHO TEVE COMO OBJETIVO REALIZAR O LEVANTAMENTO DO USO DE PLANTAS MEDICINAIS POR 64 USUÁRIOS QUE PARTICIPARAM DO PROGRAMA HIPERDIA DAS ESTRATÉGIAS DE SAÚDE DA FAMÍLIA EM GALANTE, CAMPINA GRANDE-PB E TRATOU-SE DE UM ESTUDO DO TIPO OBSERVACIONAL, DESCRITIVO E QUALI-QUANTITATIVO. NA PESQUISA FOI POSSÍVEL IDENTIFICAR ASSOCIAÇÕES ENTRE FITOTERÁPICOS E FÁRMACOS MAIS UTILIZADOS PARA O CONTROLE DA HIPERTENSÃO ARTERIAL E AS INTERAÇÕES QUE AFETAVAM O EFEITO DOS MEDICAMENTOS. TAMBÉM OBSERVOU-SE QUE A MAIORIA DOS ENTREVISTADOS UTILIZAVAM AS FOLHAS DO CAPIM SANTO (CYMBOPOGON CITRATUS) E ERVA CIDREIRA (LIPPIA ALBA) COMO ADJUVANTES NO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO. OS DADOS ADQUIRIDOS NA COLETA SERVEM PARA INFORMAR A COMUNIDADE E A GESTÃO MUNICIPAL A RESPEITO DO CONHECIMENTO DA TERAPIA PRATICADA PELA POPULAÇÃO E TAMBÉM DOS RISCOS À SAÚDE CAUSADOS PELO USO CONCOMITANTE DE OLANTAS MEDICINAIS E MEDICAMENTOS FITITERÁPICOS.