O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO HUMANO NÃO SOMENTE IMPLICA EM ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS E PATOLOGIAS COMUNS DESSE PROCESSO, MAS TAMBÉM TORNA A PESSOA IDOSA VULNERÁVEL À SITUAÇÕES DE VIOLÊNCIA, TEMÁTICA QUE TEM EMERGIDO EM UMA NECESSIDADE PRIORITÁRIA NA SAÚDE PÚBLICA. NESSE CENÁRIO, A EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA É IMPRESCINDÍVEL PARA A IDENTIFICAÇÃO E COMBATE DESSE PROBLEMA, UMA VEZ QUE ESTÁ PRESENTE NO TERRITÓRIO ONDE ESSES PROBLEMAS OCORREM. O OBJETIVO DESSE TRABALHO É CONHECER ATUAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA, COM ÊNFASE NAS SUAS POTENCIALIDADES E DIFICULDADES NO ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA IDOSA. TRATA-SE, PORTANTO, DE UMA REVISÃO INTEGRATIVA EM QUE REALIZOU-SE BUSCAS POR ARTIGOS INDEXADOS NAS BASES DE DADOS SCIELO, LILACS, E PUBMED NOS IDIOMAS PORTUGUÊS E INGLÊS, NOS ÚLTIMOS CINCO ANOS, COM OS DESCRITORES “VIOLÊNCIA”, “IDOSOS” E “SAÚDE DA FAMÍLIA” COMBINADOS. AO FINAL DA PESQUISA, SELECIONOU-SE 14 ARTIGOS PARA SEREM REVISADOS, POR MEIO DOS QUAIS CONSTATOU-SE QUE O RELACIONAMENTO DE CONFIANÇA ENTRE OS PROFISSIONAIS E A POPULAÇÃO, A INTERAÇÃO DA EQUIPE ENTRE SI, E A PARCERIA COM A REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE E OUTROS SETORES SÃO POTENCIALIDADES DA EQUIPE, ENQUANTO QUE, A FRAGILIDADE NESSAS RELAÇÕES, O DÉFICIT NA FORMAÇÃO, E O TEMOR PELA SEGURANÇA MOVIDO PELA DEBILIDADE NAS MEDIDAS PROTETIVAS CONSISTEM NAS PRINCIPAIS DIFICULDADES, E QUE O COMBATE DA VIOLÊNCIA CONTRA O IDOSO DEVE SER REALIZADO PELAS VÍTIMAS, COMUNIDADE, REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE E PELOS ÓRGÃOS DE SEGURANÇA DE FORMA CONJUNTA.