COM O ENVELHECIMENTO FISIOLÓGICO, O ORGANISMO HUMANO SOFRE ALTERAÇÕES QUE PODEM AFETAR VÁRIOS SISTEMAS. O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO TRAZ DE FORMA DIRETA O AUMENTO DA UTILIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE E AUMENTO DOS CUSTOS EM SAÚDE. OS IDOSOS ESTÃO MAIS PROPENSOS AOS RISCOS DO USO DE MEDICAMENTOS DEVIDO ÀS ALTERAÇÕES FARMACOCINÉTICAS E FARMACODINÂMICAS PRÓPRIAS DO ENVELHECIMENTO, TORNANDO-SE MAIS VULNERÁVEIS ÀS REAÇÕES MEDICAMENTOSAS ADVERSAS E EFEITOS COLATERAIS. A PRÁTICA DA AUTOMEDICAÇÃO PODE OCORRER ATRAVÉS DO COMPARTILHAMENTO DE MEDICAMENTOS, UTILIZAÇÃO DAS SOBRAS DE MEDICAMENTOS PROVENIENTES DE OUTRAS PRESCRIÇÕES, REUTILIZAÇÃO DE ANTIGAS RECEITAS, PROLONGAMENTO INDEVIDO DO TRATAMENTO MEDICAMENTOSO, ALÉM DA AQUISIÇÃO DO PRODUTO SEM PRESCRIÇÃO. NESTE TRABALHO É APRESENTADO UMA REVISÃO DE ARTIGOS INDEXADOS EM BASES ACADÊMICAS (GOOGLE ACADÊMICO, PUBMED, SCIELO E SCIENCE DIRECT) NO TOCANTE À AUTOMEDICAÇÃO NA TERCEIRA IDADE. OS RESULTADOS OBTIDOS MOSTRAM QUE GRANDE PARTE DOS IDOSOS FAZEM O USO SISTÉMICO DE MEDICAMENTOS SEM PRESCRIÇÃO, SENDO OS ANALGÉSICOS OS MAIS UTILIZADOS POR ESSE GRUPO ETÁRIO, INDEPENDENTE DE FATORES OU SITUAÇÃO SOCIOCULTURAL. PORTANTO, O PROFISSIONAL FARMACÊUTICO É DE SUMA IMPORTÂNCIA PARA AMENIZAR A PROBLEMÁTICA DA AUTOMEDICAÇÃO NA TERCEIRA IDADE AO CONTRIBUIR NA ATENÇÃO BÁSICA DA SAÚDE, DIMINUINDO OS RISCOS ASSOCIADOS À AUTOMEDICAÇÃO, E CONSEQUENTEMENTE, MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA DO PACIENTE IDOSO