A DENGUE CARACTERIZA-SE COMO UMA DOENÇA FEBRIL AGUDA QUE TEM COMO PRINCIPAL VETOR O MOSQUITO FÊMEA DO GÊNERO AEDES AEGYPTI, REGISTRANDO 1,5 MILHÃO DE CASOS EM 2019. CONSIDERANDO A ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE (APS) COMO PORTA DE ENTRADA PREFERENCIAL AO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS), TORNA-SE O SERVIÇO IDEAL PARA INÍCIO DO MANEJO E CLASSIFICAÇÃO DA DENGUE. OBJETIVOU-SE IDENTIFICAR OS ASPECTOS DO MANEJO DA DENGUE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE. TRATA-SE DE UMA REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURA, REALIZADA A PARTIR DE ARTIGOS PUBLICADOS NO PERÍODO DE 2015-2020, DISPONIBILIZADOS NAS BASES DE DADOS LITERATURA LATINO-AMERICANA E DO CARIBE EM CIÊNCIAS EM SAÚDE (LILACS), BASE DE DADOS DE ENFERMAGEM (BDENF), SCIENTIFIC ELETRONIC LIBRARY ONLINE (SCIELO) E MEDICAL LITERATURE ANALYSIS AND RETRIEVAL SYSTEM ONLINE (MEDLINE). INICIALMENTE, FORAM ENCONTRADOS 103 ARTIGOS. APÓS A APLICAÇÃO DOS CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO, LEITURA E INTERPRETAÇÃO DOS TEXTOS, FORAM INCLUÍDOS 8 ARTIGOS NESTE ESTUDO. EVIDENCIOU-SE DESAFIOS NO MANEJO DA DENGUE NA APS, UMA VEZ QUE AS CONDUTAS NESSE SERVIÇO NÃO CORRESPONDEM, NECESSARIAMENTE, AO ESTABELECIDO E PRECONIZADO PELO PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DA DENGUE E DEMAIS DIRETRIZES E PROTOCOLOS. ALÉM DISSO, A SOBRECARGA OCASIONADA POR OUTRAS DOENÇAS, COMO A COVID-19, GERA IMPACTOS NO CONTROLE E COMBATE DA DENGUE. PORTANTO, FAZ-SE NECESSÁRIO TRAÇAR NOVAS METAS NO TOCANTE AO MANEJO DA DENGUE NO ÂMBITO DA APS, BASEANDO-SE NA ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO DE TRABALHO, EM UMA ASSISTÊNCIA DE QUALIDADE, INTEGRADA E RESOLUTIVA, E EM NOVAS FERRAMENTAS DE CONTROLE E PREVENÇÃO.