INTRODUÇÃO: O CONSUMO DE ÁLCOOL É UMA PRÁTICA SOCIAL ANTIGA QUE SE PERPETUA NA ATUALIDADE. COM A PRECOCE UTILIZAÇÃO DELE PELOS INDIVÍDUOS E OS CRESCENTES CASOS DE DEPRESSÃO E ANSIEDADE, FAZ-SE NECESSÁRIO UM OLHAR ATENTO À RELAÇÃO ENTRE ESSES FATORES. DESSE MODO, O PRESENTE TRABALHO DEDICA-SE A DESCREVER OS MECANISMOS DE ATUAÇÃO DESSA SUBSTÂNCIA SOBRE OS NEUROTRANSMISSORES, EXPLICANDO COMO O CONSUMO DELA CONTRIBUI PARA OS BAIXOS NÍVEIS DE HORMÔNIOS RELACIONADOS AO BEM ESTAR. OBJETIVO: DEMONSTRAR O SURGIMENTO DOS SINTOMAS DE DEPRESSÃO E ANSIEDADE A PARTIR DO CONSUMO NOCIVO E PROLONGADO DE ÁLCOOL. METODOLOGIA: UTILIZOU-SE ARTIGOS E MATERIAIS BIBLIOGRÁFICOS, COMO LIVROS E REVISTAS CIENTÍFICAS, COLHIDOS NAS BASES DE DADOS SCIELO E BVS, ENTRE OS ANOS DE 2010 E 2020. FORAM EMPREGADOS OS DESCRITORES: “ÁLCOOL”, “DEPRESSÃO”, “ANSIEDADE” DE ACORDO COM OS DESCRITORES EM SAÚDE (DESC). RESULTADOS E DISCUSSÕES: COM BASE NOS ESTUDOS, OBSERVA-SE QUE QUADROS DEPRESSIVOS E ANSIOLÍTICOS DESENVOLVEM-SE A PARTIR DO CONSUMO NOCIVO DE ÁLCOOL DEVIDO SUA ATUAÇÃO INIBITÓRIA DO SNC E DESREGULAÇÃO NOS SISTEMAS DE ESTRESSE (HORMÔNIO LIBERADOR DE CORTICOTROPINA E SEROTONINA) DO CÉREBRO. COMO O ÁLCOOL É CAPAZ DE MITIGAR OS NÍVEIS DE SEROTONINA NO SNC, AS SENSAÇÕES DE PRAZER E BEM ESTAR SÃO REDUZIDAS A PARTIR DE CERTO LIMIAR E É O EFEITO A LONGO PRAZO O QUE PERMANECE. CONSIDERAÇÕES FINAIS: CONCLUI-SE QUE O CONSUMO DE ÁLCOOL GERA EFEITOS DEPRESSIVOS E ANSIOLÍTICOS A CURTO PRAZO, A PARTIR DE CERTO LIMIAR, E A LONGO PRAZO NOS PERÍODOS DE ABSTINÊNCIA.