Artigo Anais I CONEDU

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

COMUNIDADE NEGRA DE CAMARÁ: DAS DEMANDAS SOCIAIS ÀS PRÁTICAS DE FORMAÇÃO CONTINUADA

Palavra-chaves: COMUNIDADE NEGRA DE CAMARÁ, INCLUSÃO SOCIAL, AÇÕES AFIRMATIVAS Comunicação Oral (CO) EDUCAÇÃO E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS
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Publicado em 18 de setembro de 2014

Resumo

Trabalhar com comunidades afrobrasileiras nos remete a pelo menos a duas situações de debate: primeira, de políticas de inclusão social que podem favorecer a superação das desigualdades raciais; segunda, na perspectiva educacional, que ultrapassa as questões de acesso, mas de valores e reconstrução da prática educativa enquanto uma construção social-histórica. Atualmente o direito da população negra ao reconhecimento de sua identidade e a valorização de sua contribuição ao país está previstos na legislação brasileira, como: Constituição Federal (1998); artigo 68 das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição; Decreto n° 4.887/03; e, Lei 10.639/03. Todavia, a legislação só torna-se materializada por meio de ações afirmativas que permitam às pessoas o acesso aos seus direitos. Sendo assim, este trabalho se constituiu, por meio de uma atividade de extensão universitária, com o princípio de formação educacional para os membros da Comunidade Negra de Camará, localizada na cidade de Remígio, estado da Paraíba, financiada pelo SISU/MEC, Proext. (programa de extensão universitária) e CNPq, edital 58/2010. O objetivo foi implantar processo de transição agroecológica, levando em conta o bem estar social e cultural, além de identificar novas demandas e contiribuir para o processo de aprimoramento e participação nas políticas públicas por meio de formação continuada dos membros da comunidade, tornando-se assim um trabalho de cunho educativo e de pesquisa qualitativa. utilizou-se de metodologias participativas com destaque para experimentação participativa: a pesquisa-ação (THIOLLENTT, 1985). Com a utilização Diagnóstico Rápido Participativo, que se efetivou por meio de um questionário semiestruturado e aplicado com 17 famílias. Os dados serviram para planejamento e concepção de hipóteses para pesquisa-ação, com objetivo de potencializar a produção já existente conforme ideais agroecológicos de forma que os moradores pudessem se tornar protagonistas das ações realizadas para desenvolvimento social, cultural e econômico. Além do auxílio técnico para a produção de alimentos foram realizadas ações afirmativas, oriundas das necessidades da comunidade. São elas: análise e manejo de água; manejo e cuidados de animais; produção e renda por meio de oficinas de produção de sabão/produtos de higienização e artesanato; uso da roçadeira e enxertia; uso de composto orgânico; análise de solos; plantação de horta. Todas estas ações se deram por meio de oficinas ou cursos de formação durante 8 meses. De acordo com os dados, a Comunidade Negra de Camará tem sua formação histórica relacionada com a história da produção de açúcar, no Brejo Paraibano, que traz heranças do período escravagista da região. Todavia, os membros da comunidade são proprietários de suas terras, oriundas de herança. Permiti-se ainda afirmar que a população tem baixa escolarização e enfrenta desafios de acesso as políticas públicas de inclusão, são elas: saúde, saneamento, instrução técnica e de empreendedorismo, e educação. As ações afirmativas de cunho educativo proporcionaram à comunidade conhecimentos a cerca de cuidados básicos com a produção vegetal e animal, saúde, desenvolvimento agroecológico e sustentabilidade, além de ações para produção de renda. As ações não deram conta de resolver os problemas históricos de exclusão social sofrido pela comunidade, mas possibilitou trazer uma discussão sobre seus direitos sociais.

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