A ARBORIZAÇÃO PROMOVE BENEFÍCIOS IMENSURÁVEIS ÀS CIDADES, PORÉM ELA É NEGLIGENCIADA DURANTE O
PLANEJAMENTO URBANO E A GESTÃO PÚBLICA, QUANTO AO SEU POTENCIAL DE CONTRIBUIR NA CONSERVAÇÃO EX SITU
DA VEGETAÇÃO NATIVA. A FALTA DE CONHECIMENTO TÉCNICO E SOBRE O POTENCIAL DAS ESPÉCIES NATIVAS SÃO O
MOTIVO DE MUITAS DAS CIDADES BRASILEIRAS NÃO POSSUÍREM UM DIAGNÓSTICO FLORÍSTICO DA ARBORIZAÇÃO LOCAL.
A CONSERVAÇÃO EX SITU É UMA DAS ESTRATÉGIAS QUE AUXILIAM NA CONSERVAÇÃO GENÉTICA E A MANUTENÇÃO DE
ESPÉCIES AMEAÇADAS, JÁ QUE A SUPRESSÃO DA VEGETAÇÃO FLORESTAL É UM EVENTO CONTÍNUO, POR MEIO DOS
PROCESSOS DE FRAGMENTAÇÃO. OS REMANESCENTES QUANDO BEM MANEJADOS PODEM AUXILIAR NA FORMAÇÃO DE
CORREDORES ECOLÓGICOS, QUE AO CONECTAREM-SE COM AS ÁREAS URBANAS CONTRIBUEM COM A EDUCAÇÃO
AMBIENTAL, LAZER, ENTRE OUTROS. DESSA FORMA, O PRESENTE TRABALHO TEVE COMO OBJETIVO REVISAR SOBRE A
IMPLEMENTAÇÃO DA COBERTURA VEGETAL URBANA E SUA RELAÇÃO COM A CONSERVAÇÃO EX SITU DE ÁREAS VERDES,
BEM COMO AS PERSPECTIVAS ATUAIS DEFINIDAS PELA LITERATURA. NAS ZONAS URBANAS O USO E INTRODUÇÃO DE
ESPÉCIES EXÓTICAS TEM CRESCIDO, OCASIONANDO GRANDES PROBLEMAS ECONÔMICOS, CONSEQUENTEMENTE A
PERDA DE BIODIVERSIDADE DE ESPÉCIES NATIVAS. ASSIM, É NECESSÁRIA UMA AVALIAÇÃO MINUCIOSA SOBRE A
DIVERSIDADE DE ESPÉCIES UTILIZADAS NO PLANEJAMENTO URBANO, PARA COMPREENDER A DISPONIBILIDADE DOS
RECURSOS NAS PAISAGENS URBANAS, BEM COMO PESQUISAS QUE AUXILIEM NA IMPLEMENTAÇÃO DE ESTRATÉGIAS
VOLTADAS À CONSERVAÇÃO EX SITU DE ESPÉCIES NATIVAS NAS ÁREAS URBANAS.