A GESTÃO INEFICIENTE DOS CORPOS HÍDRICOS É UM DOS PRINCIPAIS PROBLEMA SANITÁRIO NO BRASIL, E DIVERSOS FATORES ESTÃO ASSOCIADOS À DEGRADAÇÃO DESTES ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS, PRINCIPALMENTE O LANÇAMENTO DE ESGOTO DOMÉSTICO E/OU INDUSTRIAL. NESTE CONTEXTO, O PRESENTE TRABALHO OBJETIVOU ANALISAR ALGUNS POSSÍVEIS FATORES COMPROMETEDORES DA QUALIDADE DA ÁGUA NO ESTADO DA PARAÍBA. PARA ESSA ANÁLISE UTILIZOU-SE DE DADOS DISPONIBILIZADOS EM SITE OFICIAIS DE QUALIDADE DE ÁGUA (SÉRIES HISTÓRICAS DOS PARÂMETROS DE FÓSFORO E DBO), USO E OCUPAÇÃO DO SOLO E DENSIDADE POPULACIONAL, E NO SOFTWARE QGIS FORAM GERADOS MAPAS RELACIONANDO ESSAS VARIÁVEIS. OBSERVOU-SE QUE AS CONCENTRAÇÕES DE FÓSFORO TOTAL ESTAVAM ACIMA DO RECOMENDADO PELA CONAMA 357/2005 QUE ESTABELECE AINDA UMA VARIAÇÃO ENTRE 0,025MG/L E 0,075MG/L, CLASSIFICANDO-SE ESSES CORPOS HÍDRICOS ENTRE EUTRÓFICO E HIPEREUTRÓFICO PARA O FÓSFORO TOTAL, CONTUDO AS CONCENTRAÇÕES MÉDIAS DE DBO NÃO FORAM ELEVADAS. FOI VERIFICADO AINDA QUE AS MAIORES CONCENTRAÇÕES DE FÓSFORO FORAM NO INTERIOR DO ESTADO E DE DBO FORAM NO LITORAL. CONCLUINDO-SE QUE ESTES RESULTADOS INDICAM FONTES DE POLUIÇÃO PONTUAIS E/OU DIFUSAS, EM ESPECIAL ASSOCIADOS A ATIVIDADES AGRÍCOLAS, AS MAIORES CONCENTRAÇÕES DE FÓSFORO NO INTERIOR SÃO JUSTIFICADAS PELO SEU REGIME FLUVIOMÉTRICO, NA QUAL OS CORPOS RECEPTORES NÃO POSSUEM CAPACIDADE DE DILUIÇÃO O ANO INTEIRO.