O PRESENTE ESTUDO OBJETIVOU ANALISAR AS CRENÇAS DESENVOLVIDAS POR MULHERES IDOSAS SOBRE O PROCESSO DO ENVELHECIMENTO. CONSTRUÍDO NUMA PERSPECTIVA QUALITATIVA, FOI REALIZADO COM MULHERES IDOSAS PARTICIPANTES DE UM GRUPO DESENVOLVIDO POR UMA ASSOCIAÇÃO E OUTRO COORDENADO PELO SERVIÇO ESCOLA DE PSICOLOGIA EM UMA IES PRIVADA, AMBAS NA CIDADE DE CAMPINA GRANDE. NUMA PERSPECTIVA PSICODINÂMICA, ESTE TRABALHO TOMA POR BASE O CONCEITO DE
CRENÇAS IRRACIONAIS COMO ALGO INERENTE AO SER HUMANO, AS QUAIS SÃO DESENVOLVIDAS DURANTE A SOCIALIZAÇÃO INICIADA NA FAMÍLIA E CONTINUADA EM OUTROS ESPAÇOS SOCIAIS. ESTA CHAVE DE ANÁLISE
NOS SERVE PARA INVESTIGAR O ENVELHECIMENTO FEMININO SOB O OLHAR DA MULHER IDOSA. AS FALAS AQUI COLHIDAS FORAM TRABALHADAS VIA ANÁLISE DO CONTEÚDO DE BARDIN. A PARTIR DOS RESULTADOS OBTIDOS OBSERVOU-SE QUE AS CRENÇAS DESENVOLVIDAS PELAS IDOSAS FORAM: A DISTINÇÃO ENTRE O ENVELHECER FEMININO E O MASCULINO (DISPOSIÇÃO FÍSICA E VALORES); A AUTOIMAGEM CONSTRUÍDA NA RELAÇÃO COM O OUTRO (PROCESSOS GRUPAIS, DEPENDÊNCIA E APARÊNCIA); ENVELHECIMENTO E
VULNERABILIDADE (FRAGILIDADE, SOLIDÃO E PRECONCEITO). A IDENTIFICAÇÃO DE TAIS CRENÇAS, PORTANTO, REVELA ASPECTOS LIGADOS ÀS RELAÇÕES DE GÊNERO, À CULTURA E À SUBJETIVIDADE, PERPASSANDO O CAMPO DE
FORÇAS QUE CONSTITUI A COMPLEXIDADE DO ENVELHECIMENTO ENQUANTO ELEMENTO DA EXPERIÊNCIA HUMANA, CONSTRUÍDA A PARTIR DO ENTRECRUZAMENTO SÓCIO-HISTÓRICO QUE FORJA OS PROCESSOS SUBJETIVOS E É POR ELES CONSTITUÍDO DIALOGICAMENTE.