OBJETIVA-SE APRESENTAR, NESSE ARTIGO, INFORMAÇÕES SOBRE INSERÇÃO E REPRESENTATIVIDADE DE MULHERES QUE CONSTITUEM AS DISCENTES DE UM CAMPUS UNIVERSITÁRIO NO SEMIÁRIDO SERGIPANO, VOLTADO EXCLUSIVAMENTE ÀS CIÊNCIAS AGRÁRIAS, ÁREA CONSIDERADA NO PAÍS AO LONGO DOS ANOS DE DOMÍNIO MASCULINO. A PARTIR DOS MARCADORES GÊNERO, RAÇA / ETNIA E LOCAL DE ORIGEM, BUSCO TRAÇAR UM PERFIL SOCIAL DESSAS MULHERES, BEM COMO TRAZER DISCUSSÕES SOBRE O QUE REPRESENTA TER MAIOR PRESENÇA FEMININA NAS CIÊNCIAS AGRÁRIAS. ANCORADA EM VÁRIOS ESTUDOS QUE DISCORREM SOBRE A IMPORTÂNCIA DE VISIBILIZAR A PARTICIPAÇÃO E CONTRIBUIÇÕES DAS MULHERES NO MEIO ACADÊMICO, ASSIM COMO AS BARREIRAS QUE AS COLOCAM À MARGEM DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO, PROCURO PROBLEMATIZAR OS DESAFIOS DE MULHERES PERTENCENTES AO TERRITÓRIO DO QUAL O CAMPUS FAZ PARTE, POR SE TRATAR DE UM LOCAL COM FORTES INFLUÊNCIAS RURAIS, ONDE AINDA SE ENCONTRA UM SABER-FAZER CENTRALIZADO NO PROGENITOR MASCULINO QUE LHE DÁ AUTORIDADE DE DEFINIR O APRENDER-FAZER DA MULHER E FILHAS(OS). FRENTE A ESSA HIERARQUIA FAMILIAR, DEFINIDA PELA TRANSMISSÃO DO SABER, PONTUO A NECESSIDADE DE COMPREENDER EM QUE MEDIDA AS ESTUDANTES SERTANEJAS SÃO AFETADAS TANTO DENTRO COMO FORA DO CAMPUS EM SUAS ATIVIDADES DE FORMAÇÃO, PESQUISA E EXTENSÃO. COM UM OLHAR DIRECIONADO PARA AS ESTUDANTES DE OUTROS TERRITÓRIOS, VOLTO PARA O SIGNIFICADO DA MOBILIDADE PARA ÀQUELAS QUE SAEM DE SEUS LOCAIS DE ORIGEM EM BUSCA DA ESCOLARIZAÇÃO, PODENDO GERAR UMA EXPERIÊNCIA, MESMO QUE TRANSITÓRIA, DE UMA VIDA AUTÔNOMA EM RELAÇÃO À FAMÍLIA, ALÉM DE PERMITIR NOVAS SOCIABILIDADES E SUBJETIVIDADES.