ATUALMENTE, EXISTEM POUCOS ESTUDOS QUE ABORDEM A EFICIÊNCIA DA FILTRAÇÃO DOMÉSTICA NO TRATAMENTO DE CIANOBACTÉRIAS E CIANOTOXINAS, O QUE PODE RESULTAR EM EXPOSIÇÃO AGUDA OU CRÔNICA A PESSOAS QUE INGEREM ÁGUA QUE FORAM SUBMETIDAS APENAS AO TRATAMENTO DE FILTRAÇÃO DOMÉSTICA. DIANTE DO EXPOSTO, O PRESENTE TRABALHO OBJETIVOU, ATRAVÉS DE UM LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO RELATAR A EFICIÊNCIA DA FILTRAÇÃO DOMÉSTICA NA REMOÇÃO DE CÉLULAS DE MICROCYSTIS AERUGINOSA E DA TOXINA MC-LR PRESENTES EM ÁGUAS DESTINADAS AO ABASTECIMENTO PÚBLICO. A PESQUISA FOI REALIZADA NAS PRINCIPAIS BASES DE DADOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS DISPONÍVEIS NA INTERNET (SCIENCEDIRECT, WEB OF SCIENCE, SCIELO, PUBMED E SCOPUS) E CONTEMPLA TRABALHOS ACADÊMICOS E LIVROS-TEXTO ESPECIALIZADOS PUBLICADOS NOS ÚLTIMOS ANOS. OS RESULTADOS MOSTRAM QUE A FILTRAÇÃO DOMÉSTICA MELHORA A QUALIDADE DA ÁGUA, APRESENTANDO ALTA TAXA DE REMOÇÃO DE CÉLULAS DE M. AERUGINOSA, PORÉM NÃO É O SUFICIENTE, VISTO QUE A ÁGUA DESTINADA AO CONSUMO HUMANO DEVE ESTAR ISENTA DE MICRORGANISMOS. A FILTRAÇÃO DOMÉSTICA, NA MAIORIA DOS CASOS, MOSTROU-SE COM BAIXA EFICIÊNCIA DE REMOÇÃO DE MC-LR. PARA ALCANÇAR O NÍVEL DE POTABILIDADE E TORNÁ-LA PRÓPRIA PARA CONSUMO É NECESSÁRIO UM TRATAMENTO POSTERIOR. ENTRE OS DISPONÍVEIS RESULTAM INTERESSANTES, PELOS RESULTADOS E CUSTOS OPERACIONAIS, OS PROCESSOS OXIDATIVOS AVANÇADOS – POA, UTILIZANDO-SE LUZ UV E PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO (POA (UV/H2O2), CARBONO ATIVADO E ULTRAFILTRAÇÃO