O PROGRESSO ACELERADO DE ALGUNS MUNICÍPIOS, QUE ACABA RESULTANDO NO FENÔMENO DA METROPOLIZAÇÃO, É CONSEQUÊNCIA DA INCAPACIDADE DE GERAÇÃO DE EMPREGOS NA ZONA RURAL, EM CIDADES PEQUENAS E MÉDIAS, O QUE TERMINA ACARRETANDO AUMENTOS DOS PROCESSOS MIGRATÓRIOS PARA AS CIDADES QUE POLARIZAM A ECONOMIA DO PAÍS. NA MAIORIA DAS VEZES, A CHEGADA DESSES IMIGRANTES NAS CIDADES É TIDA COMO ALGO NEGATIVO, POIS AS CIDADES NEM SEMPRE POSSUEM PLANEJAMENTO PARA ALOJAR ESTES INDIVÍDUOS E TÃO POUCO VAGAS DE EMPREGO DISPONÍVEIS. ESSA FALTA DE ESTRUTURA NA CIDADE ALIADA À AUSÊNCIA DE OPORTUNIDADES DE GANHO DE RENDA PROVOCAM UMA EXCLUSÃO DESSAS PESSOAS, AS QUAIS BUSCAM REFÚGIO E MORADIAS EM ÁREAS DISTANTES DO CENTRO URBANO, ONDE O CUSTO DE VIDA É MAIS ACESSÍVEL. ESSES ALOJAMENTOS E CONSTRUÇÕES SÃO REALIZADOS GERALMENTE NOS MORROS E PERTO DE ENCOSTAS, LOCAIS DE GRANDE SUSCETIBILIDADE A DESASTRES NATURAIS. O ESTUDO FOI REALIZADO ATRAVÉS DE UMA PESQUISA INTEGRATIVA COMO FONTE BANCO DE DADOS DO IBGE, DISSERTAÇÕES E ARTIGOS ENTRE OS ANOS DE 2003 E 2019. ANALISOU-SE PROCESSOS DE SEGREGAÇÃO URBANA, ALOJAMENTOS EM ÁREAS DE RISCOS E MEDIDAS DE PREVENÇÃO E SOLUÇÃO PARA ESSAS ZONAS DE AMEAÇA. É IMPORTANTE O GOVERNO EXECUTAR PROGRAMAS DE FISCALIZAÇÃO REALIZANDO, QUANDO NECESSÁRIO, OBRAS DE ENGENHARIA DE CONTENÇÃO NESSES LOCAIS DE RISCO A FIM DE TRAZER PROTEÇÃO PARA OS MORADORES E REALIZAR MEDIDAS DE REALOCAÇÃO DA POPULAÇÃO QUE SE ENCONTRA NESSES LOCAIS.