O PRESENTE ARTIGO TEM COMO PRINCIPAL INTENÇÃO REALIZAR ANÁLISE DOCUMENTAL DOS EFEITOS DA GRANDE SECA OCORRIDA ENTRE OS ANOS DE 1877 A 1879, EM TERRITÓRIO DA PROVÍNCIA DE PARAHYBA DO NORTE, COMPREENDENDO A CALAMITOSA SITUAÇÃO ENFRENTADA POR ESTA, DO PONTO DE VISTA DE SEUS ADMINISTRADORES, E QUAIS AÇÕES DESENVOLVERAM NAQUELES DIFÍCEIS ANOS. AS FONTES TRABALHADAS, PORTANTO, SÃO RELATÓRIOS DOS PRESIDENTES DA PROVÍNCIA, ENTRE OS ANOS DE 1876 E 1880, ENFOCANDO NOS ECOS DA PROLONGADA ESTIAGEM SOBRE AS FINANÇAS PROVINCIAIS, REFLETIDOS NO AUMENTO DE PREÇO DE GÉNEROS ALIMENTÍCIOS BÁSICOS, NA GENERALIZADA DESARTICULAÇÃO DO SISTEMA PRODUTIVO AGRÍCOLA E NO FORÇADO DESLOCAMENTO DE RETIRANTES DAS SERTANIAS EM DIREÇÃO À CAPITAL, CAUSA DO PECULIAR FENÓMENO DE «NÚCLEOS COLONIAIS», REFERENCIADO NOS RELATÓRIOS OFICIAIS, PARA A ABSORÇÃO DO GRANDE FLUXO DE DESVALIDOS. ASSIM, O TRABALHO ORA REALIZADO CONFIGURA-SE COMO ESFORÇO DE ANÁLISE QUANTITATIVA DE CURTA DURAÇÃO, AVALIANDO AS CONSEQUÊNCIAS DUM PROCESSO AMBIENTAL — A PROLONGADA ESTIAGEM, CARATERÍSTICA DO SEMIÁRIDO NORDESTINO— SOBRE A ORGANIZAÇÃO SOCIAL E ADMINISTRATIVA DA PARAHYBA DE FINAIS DO SÉCULO XIX.